E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? Sojourner Truth


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E eu não sou uma mulher?


A narrativa de Sojourner Truth




“Se a primeira mulher que Deus fez foi forte o suficiente para virar sozinha o mundo de cabeça para baixo, as mulheres, juntas, são capazes de trazê-lo de volta e colocá-lo na posição certa novamente!”

Sojourner Truth, a primeira escravizada a conseguir a condenação na justiça de um senhor de escravos. Uma vida de provações e resistência, narrada no livro que marca a luta pelos direitos dos negros e das mulheres.

Sojourner Truth é o nome e a identidade adotados pela escravizada nascida por volta de 1797, a quem os senhores chamavam de “Isabella” e cujo sobrenome era, pelo costume, o mesmo de seu proprietário. Mulher, escravizada, iletrada: mesmo no degrau mais baixo da pirâmide social, Sojourner Truth tornou-se uma força transformadora em prol dos direitos das mulheres e dos negros. Ainda que a tenham mantido afastada dos estudos e que lhe tenham negado quaisquer direitos, seu senso do que é certo a levou a processar, e a derrotar na justiça, homens brancos, por duas vezes. Na primeira, conseguiu recuperar de um senhor de escravos seu filho de cinco anos, que havia sido vendido e levado para longe; na segunda, conseguiu indenização de um homem que a caluniara. Quando a história de sua vida — narrada a uma companheira abolicionista, já que Sojourner nunca aprendeu a escrever — chegou ao público na forma deste livro, tornou-se um poderoso manifesto pela afirmação dos direitos dos negros. Sojourner, mais que uma referência moral, foi uma liderança ativa na batalha pelos direitos das mulheres e dos negros, tanto os ex-escravizados quanto os que continuavam nas agruras do cativeiro no sul dos Estados Unidos.

Biografia, Autobiografia, Memórias / História / Não-ficção

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on 23/6/21


Uma (auto) biografia dessa mulher, negra, ex-escrava, que quebrou paradigmas estabelecidos para sua vida, conquistou sua liberdade e derrotou, na justiça, um fazendeiro branco para obter a liberdade de um de seus filhos. Não se designou ao destino que lhe tinham escrito e mudou seu nome e o rumo de sua história, tornando-se uma oradora potente e símbolo da luta feminista e antirracista. Mesmo sendo analfabeta, Discursou na Convenção dos Direitos da Mulheres em 1851 em Akron, para uma ... leia mais

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