Enquanto prossegue sua carreira de crimes, entre sonhos eróticos surrealistas e um ódio profundo pela sociedade, Jean Fraiger repete sem cessar - 'A vida é um asco'. Mas o que fazer, se as mulheres são safadas, os operários, acomodados, e os burgueses não merecem mais do que um tiro na testa? Para o protagonista deste romance, rebelde sem causa, marginal sem futuro, Tristão sem Isolda, só resta saltar sobre um abismo de crueldade e ternura, ao som de metralhadoras, para desfraldar a bandeira sangrenta e negra da inquietude sexual.