Em sua própria época, Eduardo IV era visto como um rei capaz e bem-sucedido que resgatou a Inglaterra das misérias da guerra civil e proporcionou ao país um governo firme, judicioso e popular. Os preconceitos de historiadores posteriores diminuíram essa alta reputação, até que pesquisas recentes confirmaram Eduardo como um governante de realizações substanciais, cujos métodos e políticas formaram a base do governo Tudor inicial. Este estudo clássico de Charles Ross coloca o reinado firmemente no contexto da política de poder da Idade Média tardia, analisando os métodos pelos quais um usurpador procurou manter seu trono e reafirmar o poder de uma monarquia seriamente enfraquecida pelo governo fraco de Henrique VI. As relações de Eduardo com as classes politicamente ativas — os comerciantes, a pequena nobreza e a nobreza — formam um tema importante, e contra esse pano de fundo Ross fornece uma avaliação das muitas inovações no governo em que o sucesso do rei se apoia.
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