Em direção à justiça e à virtude, de Onora ONeill, desafia a rivalidade entre aqueles que defendem princípios de justiça abstratos, universais, e aqueles que louvam as particularidades de uma vida virtuosa. Ao perseguir a origem dessa rivalidade, a autora conclui que ela é historicamente anômala e não bem substanciada, havendo uma variedade de suposições questionáveis sobre a ação e a razão que, em sua opinião, obstruem o estabelecimento de um pensamento ética e politicamente convincente e poderoso. Para ONeill, a impossibilidade de pensar ao mesmo tempo sobre a justiça e a virtude é o que provavelmente leva a visões limitadas, mesquinhas e implausíveis da vida, da ação e da política.
Direito / Filosofia