Em pleno dia se morre

Em pleno dia se morre Julia Sobral Campos


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Em pleno dia se morre





Esse livro que você tem em mãos vai te levar pra outro lugar, outro corpo, e outro tempo - como os melhores livros fazem. Mas também pro fundo dos recônditos da caverna da sua alma - como os melhores livros fazem.


A gente costuma elogiar alguém dizendo que a pessoa amadureceu. Mas o processo de escrever um livro desses precisa de um desamadurecimento muito grande. E pra desamadurecer é preciso a maior coragem do mundo: se despir de tudo o que a gente tinha vestido pra se proteger do mal do mundo.


Tem gente que nasceu pra escrever. Mas isso não basta. Porque além de nascer, é preciso escrever. E a Julia nunca parou: passou a vida escrevendo, por si e pelos outros. Você já deve ter lido a Julia, mas talvez não saiba. Faz tempo que ela traduz textos de todo tipo, vindo de toda gente.


Até que Julia escreveu esse livro, traduzido de si mesma - escrito originalmente na língua distante da sua infância, língua que só tem ela mesma de falante. Daí talvez venha o fascínio pelo narrador infantil: essa viagem pro país distante da infância alheia ajuda a entender nossa própria jornada rumo ao nosso corpo. Como é que a gente veio parar aqui? A Julia não dá uma resposta, mas escreve essa pergunta como ninguém.


Que bom ver nascer uma grande escritora. Que bom ver, trinta e quatro anos depois, essa
escritora parindo.

Literatura Brasileira / Romance

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Carmo.leone
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Carmo.leone
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16/03/2024 18:13:35

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