Em Ritmo de Seresta (Pitomba/EDUFMA, 2014), o novo livro do antropólogo Bruno Azevêdo, traça um panorama da música brega no Maranhão. Em especial, como o advento do teclado eletrônico pôs fim às bandas de baile e criou um novo estilo, conhecido como seresta, que mantém viva a chama do bolero. O estilo — e seus desdobramentos — , apesar de extremamente popular, permanece estigmatizado e lhe é negado o reconhecimento como importante fator cultural do estado que o bumba meu boi, a dita Música Popular Maranhense e até mesmo o reggae parecem ostentar. Azevêdo mapeia a história musical recente, que, na figura dos seresteiros viu nascer uma nova forma de apresentação dançante no Maranhão, relevante não apenas enquanto manifestação social mas como fenômeno estético.
Música / Sociologia