Faces públicas do julgamento

Faces públicas do julgamento Ribas de Lima


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Faces públicas do julgamento





A polarização política dos últimos anos tornou trivial a confusão entre verdade e opinião. Reclamar por Justiça antepõe convicções à resposta, o que agrava a probabilidade de rotulação dos interlocutores em um dos polos do dissenso. É possível indagar, para cada debate aberto, como posicionar-se com equidade?

Um passo atrás, talvez, deva ser dado. Tateiam-se experiências mais imediatas: como as pessoas tomam julgamentos alheios e como elas os respondem. A chave para essas vivências não está no que se compreende, consigo mesmo, mas no que se compreende entre as controvérsias. O campo de investigação se circunscreve. Julgamentos discordam ou concordam entre si. Entre encontros e discussões, nas diversas maneiras de suas ocorrências, estão os nossos objetos de estudo.

A pergunta se amplia. Ao desabilitar o impasse de como se julga, preocupa-se com o que é um julgamento; ou melhor, como reconhecer um julgamento justo. A resposta para essa pergunta tornou-se o objetivo.

Destas demarcações, Faces Públicas do Julgamento avança de modo espontâneo, entre imputações e polêmicas, em busca de responsabilidade e da melhor decisão. Condições para uma denúncia são examinadas e também os impactos mais singelos dela sobre quem a ouve. Opiniões, cancelamentos, fake news, litígios, condenações, indultos, estão no caminho. Distingue-se a discordância, pela qual a resposta de um exige a compreensão da fala contraditada, do dissenso, em que objeções não se importam com o que contrariam. Pergunta-se em que medida alguém se responsabiliza por sua posição.

Em meio a polêmica, travada entre opiniões diferentes sobre o mesmo ato, cabe uma decisão?

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Política / Sociologia

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on 1/2/24


Sou um tipo de pessoa que me atento aos sentimentos e reflexões que os livros me proporcionam. É assim que crio um vínculo com eles. Ao terminar a leitura, o sentimento de que a justiça é um paradoxo me veio à cabeça. Há uma complexidade tanto na sociedade quanto na individualidade quando se trata de justiça. Ao mesmo tempo que sou justo, também não sou. Loucura? Será que somos realmente capazes de atestar algo como justo? Se a própria justiça pode sofrer influência, ou até mesmo... leia mais

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Marcelo Nogueira
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