Com ironia e sua verve de grande polemista, o autor critica principalmente três personagens do novo regime: Deodoro, Benjamim Constant e Rui Barbosa. Condena Deodoro por mudar de opinião, de ser um homem fraco e pelo nepotismo que instaura no país. Sobre Rui Barbosa, aponta sua artilharia contra uma política econômica que assusta o capital, cria insegurança nos homens de negócios e repercute negativamente nos meios financeiros internacionais. Outra vítima da pena ferina de Frederico de S. é o ministro da Guerra, o positivista Benjamin Constant, que conquistou honrarias, segundo o autor, sem nem ao menos sujar o uniforme numa batalha. Testemunho de uma época, esta obra revela a História no momento em que ela acontece e sob o ponto de vista de um dos grandes ensaístas brasileiros, que também escreveu A ilusão americana, na qual denuncia os abusos norte-americanos contra a América Latina.
História do Brasil