Pessoa, pessoas! Fernando não era um, foram muitos. Não escrevia poemas, inventava personagens-poetas, que viviam, cresciam, estudavam, poetavam. Com seus poetas, não viveu uma vida, viveu muitas. Não morreu uma vez, não morreu jamais! E o que dele resta, "memórias em nós do instinto", é como "O corpo morto de Deus, vivo e desnudo".
Literatura Estrangeira / Poemas, poesias