Nesta obra, a representação na Bahia na época da ditadura militar continua a ser desvendada por Emiliano José. Em "Lembranças do Mar Cinzento", retoma a caminhada recuperando a memória de mais protagonistas. A idéia original era a de documentar o drama dos presos políticos encarcerados na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, nos anos 70. Logo se deu conta que seus personagens da vida real tinham história e aí não conseguiu mais parar. Ele próprio viveu encarcerado na Galeria F por quatro longos anos, unindo, portanto o sentimento do vivido com a emoção da reconstituição das histórias de vida dos companheiros de prisão.