Gargântua

Gargântua François Rabelais


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Gargântua (Clássicos)





[…] a torpeza que se torna invisível por todos os lados até nos cumes da sociedade: no juíz venal, no padre simoníaco, no soldado condottiere. Leis, costumes e crenças são estrumeura. No século XVI, todas as instituições do passado estão reduzidas a isso; Rabelais toma conta dessa situação, constata-a e levanta o auto […]. A religião engordou, a feudalidade digere, a realeza está obesa. Rabelais, médico e cura, toma o pulso ao papado. Abana a cabeça e desata a rir. Foi porque encontrou a vida? Não, porque sentiu a morte. Com efeito, o papado expira. Enquanto Lutero reforma, Rabelais faz chacota. Qual vai mais direito ao fim? Rabelais troça do monge, do bispo, do papa; riso feito de estertor. Este guizo toca a finados. Então? Julguei que era uma patuscada e é uma agonia. Ríamos porém. A morte está à mesa. -Victor Hugo

Humor, Comédia / Literatura Estrangeira

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Marynna Simões
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07/10/2019 21:37:18

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