Meu bairro é um pequeno-grande oasis de gente, livre narrando o seu drama na sua linguagem, sem pedir mais voz de empréstimo. Gente que luta pela condição de gente e em que é revolta cada riso miúdo, cada corpo que dança, ou o choro amargo de velhos e deserdadas.
A razão da luta vem das raízes, vivas sempre mesmo quando os peitos eram silenciados. Luta para que não volte a haver homem de contrato, para que todo menino tenha escola, para que todo o mundo sinta o som sorrindo.
Crônica de África que se reinventa, que vive enfim sua verdade, onde tudo é família, tudo é camarada. "Agora agente todos, Nós Nossos, somos camaradas. A TERRA que lavramos é nossa...".
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