Grandes Fotógrafos: Revoluções (Vol.7)

Grandes Fotógrafos: Revoluções (Vol.7) Folha S. Paulo


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Grandes Fotógrafos: Revoluções (Vol.7)





Toda revolução, quando de fato adquire grandes proporções e abarca um número significativo de pessoas em favor de uma causa, entra para a história. Neste sentido, o primeiro fato revolucionário marcante do século 20 foi em 1917, quando a Revolução Russa inaugurou a construção da utopia comunista por meio da subversão da ordem vigente. Depois dessa, vieram muitas outras revoluções. Brilhante repórter de guerra, Robert Capa esteve no meio de dois grandes movimentos. Primeiro, retratou com sua câmera Leica os revolucionários da Guerra Civil Espanhola. Depois, seguiu para a China para documentar a revolução liderada por Mao Tsé-tung. Seu colega e cofundador da prestigiosa agência Magnum, Henri Cartier-Bresson também esteve lá, já no inverno de 1948-49, quando a maré vermelha de Mao, o chamado Grande Timoneiro, tomava o poder. São da breve passagem pelo território chinês na época algumas das melhores fotografias de seu portfólio, a exemplo de 'Celebração Comunista', de 1949. Anos depois, já de volta a Paris, o lendário fotógrafo registrou o marcante maio de 1968 francês. Enquanto isso, o checo Josef Koudelka realizava uma de suas mais célebres fotorreportagens na capital de seu país, acompanhando de perto a Primavera de Praga. Com o apoio de uma crítica de arte, as fotos chegaram à agência Magnum, que as distribuiu entre os meios de comunicação ocidentais, mantendo o autor no anonimato. Em 1970, o asfixiante clima político imposto pelos soviéticos forçou Koudelka a abandonar a Checoslováquia. Aproveitando um visto de trabalho de três meses, ele fugiu para o Ocidente e se instalou em Londres. O fotojornalista norte-americano Burt Glinn se preparava para ir a uma festa de fim de ano, quando chegou a notícia de que o ditador Fulgencio Batista acabara de abandonar Cuba. Deixou as festas de lado, conseguiu um voo de madrugada e desembarcou na ilha a tempo de registrar a entrada e o fervor revolucionários dos rebeldes no dia de Ano Novo de 1959. Ainda durante a jornada revolucionária cubana, o fotojornalista Alberto Korda é autor do célebre retrato de Ernesto 'Che' Guevara com a boina negra e o olhar penetrante. Com a morte prematura de Che, assassinado em 1967 pelo Exército boliviano, a imagem se converteu em fetiche da mitologia de jovens revolucionários de todos os tempos. A "COLEÇÃO FOLHA GRANDES FOTÓGRAFOS" TRAZ 14 volumes dedicados a diferentes temas, retratados segundo o olhar de grandes nomes da fotografia mundial, como Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Sebastião Salgado, Eugene Smith, Joseph Koudelka, Robert Doisneau, Steve McCurry, entre outros. Cada livro contém fotos e suas respectivas legendas. A coleção busca retratar o cotidiano das pessoas em relação ao tema abordado, através de imagens marcantes e de forte impacto.

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