Guerreiras

Fruto de um intenso trabalho de pesquisa e escuta de Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri), a obra Guerreiras conta a realidade de mulheres indígenas que se encontram em contexto urbano e na aldeia, bem como suas conquistas, desafios e alegrias.

Após cada relato, o livro apresenta informações sobre a respectiva etnias, priorizando a oralidade e a memória, amparada por bibliografia específica. Inclui, além de dados estatísticos, peculiaridades de cada povo, dando ênfase nas subseções “lutas e conquistas” e “atuação da mulher na etnia”.

Na arte da escrita, organiza-se o pensamento, mas, a alma de cada mulher presente trouxe vida a esta obra. São mulheres que representam outras mulheres. Milhares de mulheres. Na ocasião, as mulheres viviam no Rio de Janeiro ou estavam de passagem pela cidade.

Contam suas histórias: Socorro Borges (Anambé); Monica Cristina (Aruaque); Namara Gurupy (Guajajara); Ara Rete Sandra Benites (Guarani); Indiara (Kayapó); Jane e Andrea (Kariri); Potira (Krikati); Lilian (Maraguá); Samehy (Potiguara); Jecy (Puri) e Julia Muniz (Xavante). São onze etnias e treze mulheres, de regiões e estados diferentes, formas culturais distintas, idiomas, histórias, mas tendo em comum a mesma luta e a mesma essência: GUERREIRAS.

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