Guia Prático de Leitura e Escrita

Guia Prático de Leitura e Escrita Jorge Leite de Oliveira (org.)...


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Redação, Resumo técnico, Ensaio, Artigo, Relatório - A nova ortografia simplificada acrescida de exe...




Há pouco tempo, a mídia divulgou uma crítica feroz de muitos profissionais vinculados ou não à educação, a respeito de um livro, publicado pelo MEC, que, segundo o entendimento dessas pessoas, incentivava o uso da linguagem popular na produção textual dos alunos das diversas escolas do ensino público e particular. Não é nossa intenção entrar nessa polêmica, que acirra a lutra entre "gramaticalistas" e "linguistas". Entretanto, se houver um cuidado maior dos professores de línguas no que tange à diferenciação entre uma norma e outra, assim como quanto ao momento apropriado de se utilizar, com rigor, a língua padrão, em relação à tolerância que devemos ter com as crianças, jovens e adultos, cujo desempenho linguístico está condicionado basicamente ao seu meio socioeconômico, certamente não haverá quaisquer dúvidas sobre a necessidade de respeitar a expressão dessas pessoas. Haja vista que, nesse caso, a linguística não faz distinção entre "certo e errado" e, sim, entre o estatuído pela norma dominante, nos meios acadêmicos, e o que o vulgo utiliza, em especial na linguagem falada. O preconceito linguístico não deve, portanto, predominar, no uso geral da língua, uma vez que esta se desenvolve, diacronicamente, com a linguagem popular, tal como ocorreu com todos os idiomas provenientes do latim. Convém, entretanto, estabelecer a radical diferença, ao verbalizarmos e ao registrarmos certas palavras como, por exemplo, ratificar (confirmar) e retificar (corrigir). O falante, muitas vezes, usa uma palavra por outra, confundindo seus significados. Trata-se aqui de inapropriação vocabular, ou seja, o que temos de dizer ou escrever precisa de expressão legítima e, em determinado contexto, só pode ser admitida uma grafia ou pronúncia. Por fim, esclarecemos que o objetivo essencial desta obra baseia-se em proposta de área de atuação do Departamento de Linguística Aplicada da Universidade de Brasília, ou seja, no ensino de línguas com base em teorias modernas que vêm incentivando os professores da área, atualmente, a proporem a seus alunos a identificação e a elaboração dos mais diversos gêneros textuais, desde um bilhete, uma crônica, uma dissertação, um e-mail, até uma tese, entre outros gêneros. Esperamos, portanto, que os textos presentes neste livro alcancem seu objetivo de motivar o leitor a escrever boas redações nas suas atividades práticas. Aqui, ele encontrará, de um modo simples e criativo, obras literárias e acadêmicas que o estimulam a ser original e produtivo. Boa leitura!

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Rudy
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19/08/2012 03:56:56

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