A primeira obra de Mário de Andrade traz a dor da Primeira Guerra Mundial em 13 breves poemas. Embora uma rápida leitura, muito marcante.
"Vem a rivalidade, a traição, a mentira,
o exagero da glória, a negação da falta;
Caim mata de novo Abel, – mas por mais alta
que sobressaia a eterna voz,
aos seus ouvidos não há voz que fira! –
Mesmos os Abéis tornaram-se Cains;
e os homens todos, na avareza atroz,
ganiram, defendendo os bens, como mastins…
A afeição tresmalhou. E no este...
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