Esta apaixonante obra é o mais novo lançamento da coleção “Clássicos Ilustrados”. Escrito pelo suíço Denis de Rougemont e publicado pela primeira vez em 1939, este clássico estudo sobre as origens do amor na cultura ocidental se torna cada dia mais atual e surpreendente. Ricamente ilustrado e apresentando um prefácio inédito de Marcelo Coelho, além de um apêndice explicativo no final, este “best-seller” contém todos os ingredientes para conquistar seu coração e se tornar seu mais novo amor.
“História do Amor no Ocidente” é uma tentativa de descrever o amor como um fenômeno histórico de origem propriamente religiosa, priorizando o conflito da paixão e do casamento no Ocidente. O autor começa falando do mito de Tristão e Isolda, as origens religiosas do mito, paixão e misticismo, o mito na literatura, amor e guerra e encerra falando do mito contra o casamento e a fidelidade. Esse trabalho de análise e pesquisa teve como base trabalhos considerados clássicos e outras obras que abordavam o tema.
Através deste livro, Rougemont mostra que estava à frente do seu tempo, dando origem a um gênero literário que apenas se tornou conhecido nos anos 80, que é a abordagem histórica de assuntos cotidianos, mas nada banais. Utilizando maestria, erudição e, ao mesmo tempo, leveza e encanto, escreve essa deliciosa obra, mostrando que, assim como todos os mortais, ele também é romântico e apaixonado.
A maior lição, que chega a ser até um surpresa que este livro nos reservou, passado o primeiro impacto de sua demonstrações históricas e revelações erudita, está na idéia de que nossos sentimentos jamais serão puros e sempre estarão sujeitos a enganos e interpretações diversificadas.
“Eu definiria, de boa vontade, o romantismo ocidental como um homem para o qual a dor amorosa é um meio privilegiado de conhecimento”, diz o autor, nos convidando a conhecer um pouco mais esse romantismo. Duvido que alguém recuse este convite, afinal, quem não gostaria de conhecer melhor este sentimento maravilhoso e sua história?
Sobre o autor: Denis de Rougemont, suíço, nasceu em 1906 e morreu em 1985. Filósofo e ensaísta europeu não-conformista, buscou definir o indefinível, obter conhecimento da Natureza e do Homem.
Um vanguardista das Letras e das Artes, fundou em 1952, junto ao maestro Igor Makevitch, a Associação Européia de Festivais de Música e, mais tarde, a Assossiação Européia de Festivais. Sua fundação foi gerada pelos anseios de preservação e divulgação da cultura européia. Os 15 festivais fundadores (Aix-en-Provence, Berlin, Florença, Viena, entre outros) tinham como premissa o alto ideal artístico. Atualmente cerca de 90 festivais representando mais de 35 países através de rede mundial e ONGs com espetáculos, seminários, trocas de experiências com maior densidade de manifestações artísticas, buscam o significado da vida e da cultura dos povos.
Além deste “best-seller”, o autor também escreveu “Vinte e oito séculos de Europa, a consciência européia através dos textos de Hesíodo até nossos dias” e “Os Mitos do Amor”. (do site http://www.ediouro.com.br)
Romance