Descrição
Já ouviu falar que, se você usar turbante, é apropriação cultural e racismo?
Viu alguém medindo diversidade numa sociedade com base em quantas pessoas de qual raça ou sexo tem numa foto de uma empresa específica?
Acompanha o movimento de juntar um monte de gente na internet pedindo demissão de um fulano qualquer jurando que está combatendo a cultura do estupro?
Percebe que alegar branquitude e patriarcado foram promovidos a argumentos em discussões entre adultos?
Acompanha o movimento que encontra fascismo até em barraquinha de cachorro-quente?
Não aguenta mais a cultura do cancelamento?
Se você já percebeu tudo isso, não entendeu de onde vem, pensa que pode ser relacionado a política mas não entende bem a tendência, este ebook é para você.
Identitarismo é um fenômeno novo que eu penei para entender e ainda não temos publicações sobre o tema aqui no Brasil. É um neologismo criado como tradução de Woke, já usado por algumas pessoas que estudam o fenômeno por aqui. Num primeiro momento, é natural confundir esse fenômeno com política ou militância identitária, mas é o avesso, a antipolítica.
Nessa publicação eu mostro a você onde está a linha divisória entre ideologia, pautas legítimas e uma espécie de seita que ficou famosa principalmente na publicidade, meio artístico e jornalismo. O discurso é da defesa de minorias, mas a prática é exatamente o oposto.
O identitarismo nasce do bebê de Rosemary da pós-modernidade, as Teorias Críticas, que passam a ser tratadas como se fossem fatos científicos ou explicações de fenômenos. Todas as relações humanas seriam em torno de grupos oprimidos e opressores e todos seus representantes têm as mesmas características.
A partir da crença cega nessas teorias, é criado um sistema de poder e controle por meio do bullying e do ataque em massa, muito facilitado na era da hipercomunicação e das redes sociais.
O identitarismo é tão sedutor e atraente porque cobre pessoas más com o manto da superioridade moral. Assim, elas podem cometer todas as perversidades com as quais sentem prazer sem peso na consciência e sem ônus social.
Ignorar ou ceder não são mais opções.
Política