Insulto à decência

Insulto à decência Ana Luíza Tinoco...


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Insulto à decência





Insulto à decência nos convida a uma leitura sobre e sob tesão da palavra. Como numa cópula, cada poema vai sendo um verbo que se prende à pele e sussurra um vocábulo que toca. E é bem ali, no toque do ordinário e do sem vergonha, que a desordem torna-se habitante do corpo no qual o livro se transforma.

Se este livro fosse uma pessoa, falaria calão.

Estaria na boca do povo. De boca cheia. E numa esquina sangrada, com a língua bem solta, penetraria surdamente o reino das palavras à procura da poesia. Encontraria — arrisco dizer — na tensão entre criação e criaturas. Todas elas no feminino, no tato de quatro mulheres descobertas na e pela escrita. De vozes que lambem a (in)decência, regozijam no desejo e gozam nos insultos.

Se este livro se encontrasse com uma pessoa, ela estaria com água na boca.

E seria um verso erótico.

O prazer da deleitura, aviso, é todo seu.

Monise Martinez

Poemas, poesias

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