Por volta de 1830, a pequena aldeia de Ars, na França, atraía verdadeiras multidões em romaria. O motivo de tanto interesse era um simples padre e os peregrinos não tinham outro motivo senão vê-lo e, acima de tudo, confessar-se com ele - nem que para isso fosse preciso esperar muitas horas, às vezes a noite inteira.
Esse padre chamava-se João Maria Vianney e era muito estimado pelos moradores da região, que nutriam por ele um profundo sentimento de admiração por sua simplicidade e cordialidade. Seu estilo de vida austero e exemplar e seu zelo pastoral fizeram do pequeno povoado um modelo de comunidade cristã, animada pela Palavra de Deus e pelos Sacramentos. Sua fama de santidade correu o país, tornando-o célebre ainda em vida. Morreu em 1859 , aos 73 anos, e três anos depois deu-se início ao processo de sua canonização, concluído em 1925, sob o pontificado de Pio XI. Em 1929 foi declarado "padroeiro dos párocos" e em 19 de junho de 2009, em celebração aos 150 de sua morte, o Papa Bento XVI abriu o Ano Sacerdotal, dedicado à formação dos futuros sacerdotes, visando favorecer-lhes a conquista da perfeição espiritual.
"Um bom pastor é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia, e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina" (João Maria Vianney).
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