Cecília é uma jovem condenada a viver numa instituição de detenção penal para incapazes mentais. Bissexual, polígama e ativista política, ela sobrevive num cotidiano repetitivo e sem sentido até o último ano de cumprimento de sua pena. As transformações começam quando, com suas colegas de cárcere e seu amigo Inácio, constrói a utopia de uma sociedade solidária e receptiva ao sexo feminino. O tempo passa até um trágico incidente acontecer e transformar suas vidas novamente. Prestes a desistir, Cecília encontra Launa e a possibilidade de uma estranha realidade. Dividida entre a lucidez e a loucura, ela recorre à escrita para se entender e fazer conhecer.