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Leitmotiv: Silas Corrêa Leite.


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A longa estrada de fogueiras da cor de laranja : Diário da paixão secreta de Anne Frank




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O famoso “Diário de Anne Frank” registra a história de uma jovem que sentiu a barra pesada que foi viver em meio ao caos da Segunda Guerra Mundial. Retrata pormenores de particularidades pessoais no período do Nazismo e das suas atrocidades como um triste documento histórico. Partindo dessa premissa, o autor, em homenagem à escritora experimental que queria ser jornalista, se propôs a escrever um projeto a partir de uma possível e imaginária paixão secreta dela, vítima e narradora do seu diário que ganhou a consciência do mundo. Neste livro, mesmo que seja uma história contada com certo distanciamento histórico datado, buscou-se compreender a história com as mesmas lágrimas e esperanças, com as mesmas cinzas. Assim, e muito além da longa estrada das fogueiras cor de laranja; muito além do farol do fim do mundo; muito além do vale da sombra da morte; muito além da estrada de tijolos amarelos que um poeta roqueiro cantou décadas depois, é este romance. A imaginação pode mais do que o conhecimento, disse Einstein certa vez. Como a dor e a tristeza não têm tempo e nem lugar, nasceu este livro-diário imaginado em homenagem a Anne Frank e ao seu pai Otto Frank, único do clã que sobreviveu ao horror de Segunda Guerra Mundial. Um livro como testemunho de que a esperança é a inteligência da vida, e criar a partir da dor é humano, demasiado humano. Mas é até mesmo por isso como um inventado leitmotiv de registro histórico também desses tempos tenebrosos.

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Pensa que é fácil tentar entrar dentro da alma de uma situação real, de um livro historial, e lá descobrir que o pai da personagem, vítima e narradora, morreu no dia 19.08, data também do meu nascimento, e, a partir de então nascer a bendita ideia fixa de inventar um romance sobre uma certa paixão secreta da Anne Frank, que queria ser jornalista e escritora? Foi um surto emotivo e também motivacional, mas a ideia pegou, vingou, e aqui está o livro em homenagem também ao patriarca, o único sobrevivente, o senhor Otto Frank (12.05.89/19.08.80), e à eternamente amada, Anne Frank. Uma paixão inventada pela e para a imaginação (que pode mais do que o conhecimento, disse Einstein) tentar dar ênfase a uma dor que ainda não se calou, jamais se calará, já que Anne Frank vive em todos nós, para sempre, como um grito parado no ar, e tudo se soma em nome dela, para ela, por ela, e a partir dela como um eterno beijo póstumo de pedido de perdão.

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Ficção / Literatura Brasileira

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Marcelo Nogueira
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