Platônico e visionário. Assim Álvares de Azevedo traduz sua fuga da realidade através desta obra. Como traz o título, aqui se revela um verdadeiro repertório de uma vida melancólica repleta de amores fictícios, que nunca alcançam a realidade.
Essa melancolia, no entanto, é recheada, na segunda parte, de um linguajar sarcástico e irônico, com textos que beiram a crueldade.
Quando atinge sua terceira "fase", a obra revela-se erótica, repleta de desejo carnal e calor.
É realmente uma obra de um imaginário muito rico e diverso.