A fidelidade de Osman Lins à busca de uma expressão própria na ficção, decorrente de uma recusa à cômoda retomada do já conquistado e de uma fé inabalável no poder criador da palavra, foi reconhecida e admirada pela crítica brasileira e estrangeira, com raras exceções. No entanto, ele é um autor ainda pouco difundido. Por isso é oportuna esta publicação de 'Lisbela e o Prisioneiro'.
O reaparecimento desta obra permite ao público entrar em contato com o texto, no registro dramático, de um autor meticuloso no uso da palavra e na arquitetura da peça. 'Lisbela e o Prisioneiro' foi sua primeira peça a ser encenada, com retumbante sucesso. E com certeza é a que até hoje teve mais alcance de público.
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