Antônio Izaías da Costa Abreu dedicou sua existência à família, à justiça e às letras. Sua atuação na magistratura o impôs diversos domicílios no Estado do Rio de Janeiro, mas, onde estivesse, levava no coração sua amada Bom Jesus do Itabapoana, fato por todos conhecido e que motivou o pedido do amigo Luciano Bastos: uma pesquisa que descobrisse o paradeiro do alferes Silva Pinto, ilustre figura dos primórdios de sua terra natal. Após desvendar um mistério que perdurava por cerca de um século e meio, veio a decisão de escrever este livro. Entretanto, o autor faleceu antes de ver sua mais nova obra publicada e suas filhas, então, finalizaram esse projeto que não é somente resultado de intensa pesquisa, mas, sobretudo, arte de um brilhante contador de histórias. Miguel Pachá revelou no prefácio, “...pude conhecer tantas saudades guardadas e jamais, por ele, esquecidas. Nenhum detalhe escapava, quer fosse uma alegria, uma tristeza ou mesmo uma tragédia, ainda que ocorridas há longo tempo.”
Beatriz e Elizabeth, após a morte de seu saudoso pai, disponibilizam, aos conterrâneos do autor e a todos os seus leitores, esta obra que tem como cenário o lugar em que ele nasceu e que marcou profundamente toda a sua vida.
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