A Magia Egípcia

Como o leitor atento poderá constatar, o valor deste livro reside na demonstração de que a crença dos egípcios na magia desempenhava um papel de suma importância no modo como concebiam e praticavam a religião. De fato, o rigor com que realizavam as inúmeras cerimónias religiosas ou a forma como obedeciam às regras dos cultos religiosos, tanto quanto a devoção que punham na magia, emprestaram-lhes a reputação de ser, a um só tempo, os mais religiosos e os mais supersticiosos dos homens.

Qual o passo seguinte na argumentação do Autor? Wallis Budge, a seguir, discute o forte vínculo da religião com a magia, acabando por demonstrar que muitas das cerimónias religiosas dos egípcios tinham por origem práticas carregadas de superstição.

Descreve ele também a antiguidade das práticas mágicas, arrolando-lhes as inúmeras cerimónias, pedras mágicas, amuletos, imagens, representações, fórmulas e encantamentos.

Muito rico e variado, o volume compreende outros aspectos da magia egípcia, tais como a possessão demoníaca, os sonhos, os fantasmas, os dias favoráveis e desfavoráveis, os horóscopos, os prognósticos e o culto e a metamorfose dos animais.

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