Para Flávio Gikovate, o "ficar" - esta criação espontânea e globalizada dos pré-adolescentes - não é apenas um modismo, é a continuação do processo de revolução sexual que teve início nos anos 60. "A Libertação Sexual" começa descrevendo a aliança existente na cultura, entre sexo e agressividade, provocando o jogo de poder entre os sexos que caracteriza a sociedade. O autor procura mostrar como essa forma de relacionamento vem se transferindo de uma geração para outra, tanto no âmbito pessoal quanto no coletivo. O cenário previsto pelo autor é otimista - relacionamentos sexuais com o objetivo de prazer, não mais de poder; casais se formando com base na admiração e respeito mútuos, vivendo como amigos e amantes de verdade.
Psicologia