Metropolis (O livro) talvez seja o maior clássico não celebrado da ficção científica. Apesar de todos reconhecerem a importância do filme de Fritz Lang, de 1927, poucos sabem que o roteiro do filme foi escrito em conjunto com sua esposa, Thea Von Harbou, que era uma escritora famosa da República Alemã que precedeu a Alemanha Nazista, e que esse roteiro originou-se de um romance escrito por Harbou com o único propósito de ser adaptado futuramente para o cinema. O romance apoiou-se fortemente na campanha de marketing do filme, e foi serializado para ser publicado no jornal Illustriertes Blatt em conjunto com o lançamento do filme. Harbou e Lang trabalharam juntos em um roteiro derivado desse romance, e vários pontos importantes e elementos temáticos – incluindo a maioria das referências à magia e ocultismo presentes no romance – foram descartados.
Recentemente, em julho de 2008, foi descoberta uma versão do filme com vários minutos que tinham sido cortados, e após muita restauração foi lançada uma nova versão do filme em fevereiro de 2010. Metropolis se passa em 2026, a população está dividida em duas classes: a elite dominante e a classe operária, que vive num mundo subterrâneo, escravizadas pelas monstruosas máquinas que fazem funcionar a todo vapor a cidade. Uma revolução operária é planejada, mas sempre impedida pela líder Maria. O chefe da cidade pede a um cientista maligno que construa um robô à imagem e semelhança dela, para que possa incitar os trabalhadores à revolta.
Ficção científica / Literatura Estrangeira