Após perder todas as economias em investimentos de risco, o patriarca Richard Grey sofre um surto depressivo e se afasta da esposa e filhas. Sentindo-se desamparada, sua caçula, Agnes, se candidata a um emprego de preceptora. Em êxtase com o pensamento de que finalmente ganhará o controle e a liberdade sobre a própria vida, Agnes chega à mansão Bloomfield armada de confiança e determinação. A crueldade com que a família a trata, no entanto, despoja a heroína de toda crença na humanidade.
Anne Brontë, a irmã menos conhecida, foi a primeira a publicar um romance, Agnes Grey, sob o pseudônimo Acton Bell sendo seguida por Charlotte e Emily com Jane Eyre e O Morro dos Ventos Uivantes. Tão feminista quanto Agnes Grey, a voz corajosa de Anne ressoa e durante um dos tempos mais preconceituosos e patriarcais da história inglesa. O romance segue as atividades de Agnes Grey junto de famílias da pequena nobreza da Inglaterra. Seu estilo simples e prosaico impulsiona a narrativa de uma maneira suave, mas rítmica, que continuamente deixa o leitor querendo saber mais. Estudos e comentários da irmã Charlotte sugerem que o romance é amplamente baseado nas próprias experiências de Anne, que trabalhou como governanta por seis anos.
Ficção / Literatura Estrangeira