O Sr. e a Sra. Gênio achavam que uma criança não precisava aprender a ler e escrever. Se soubesse fazer mágicas não precisaria se incomodar com mais nada, aliás. Podia ler a história de Cinderela, claro, mas seria infinitamente mais proveitoso se pudesse transformar abóboras em carruagens.
Por esse motivo Rubi não ia a escola, como os outros meninos e meninas. E diga-se de passagem também não tinha qualquer sinal de talento para a magia.
Nem era bonita como a mãe, oh!, céus, quanto desgosto.
Tratava-se, na verdade, de uma menina absolutamente comum, para desgosto absoluto de seus pais.
Matriculada na Escola Sombria de Magia, tudo o que a menina possuía no mundo coube apenas em uma mala: uniforme novo, varinha mágica da mãe e a lâmpada do pai. Ela não conseguia entender as lições, não tinha esperanças de aprender qualquer coisa sobre ilusões, as aulas eram tediosas, o laboratório de efeitos especiais não tinha muita utilidade e o laboratório de feitiços precisava de muitas doações.
Ninguém poderia saber o que aconteceria depois.