As estações que habitam em mim

As estações que habitam em mim Lorrany Aguiar




PDF - As estações que habitam em mim


Me vejo estações. Como o ciclo anual, ou a lua em fases, emoções vieram,
ficaram, deixaram marcas e se foram. Os dias correm sem se cansarem e no
interior crises se formam.

Outono veio manso, como trovão pré tempestade. Folhas em queda como
lágrimas discretas; um alto tom de suspense. Gradualmente, transformou meus
sentimentos concebidos, sem que eu me desse conta dos raios porvir.

Inverno foi pura brutalidade. Sem pedido por permissão adentrou meu peito
selado e implantou a dor que antes era inocente fantasia. As garras afiadas, sem
resquício algum de piedade, gravaram meu interior com feridas intensas. Seria
o veredito final?

Primavera, a delicada e leve luz, como raio da aurora, lançou-me algo
desconhecido. Uma semente de aconchego me convidou para dançar e, com
pernas bambas após tanto tempo no fundo de meu ser, cedi. Nasceram mudas
de esperança por um real imaginado. Reflexões e muitos serás. Provável utopia?

Verão desconstruiu as barreiras impostas e me inundou com um frescor sem
medidas. Com genuíno sorriso o recebi, de braços abertos em meio à timidez.
Posso girar junto a tal sem me limitar às amarras que me sufocavam. Não houve
fórmula ou receita prescrita. Foi processo, jornada individual que rendeu versos
ao andar em um caminho de curvas e paradas.

Aceita meu convite para essa trilha?





As estações que habitam em mim

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