“A orientação de um livro ou de um profissional raramente é explícita. A orelha do livro deveria dizer claramente: “Este livro parte do princípio de que as crianças precisam da nossa atenção”. Ou então: “Neste livro supomos que as crianças nos fazem de bobos na primeira oportunidade”. O mesmo deveriam fazer os pediatras e psicólogos na primeira consulta.
Assim, as pessoas seriam conscientes das diferentes orientações e poderiam comparar e escolher o livro ou o profissional que se adapte melhor às suas próprias crenças. Consultar um pediatra sem saber se ele é partidário do carinho ou da disciplina é tão absurdo quanto consultar um sacerdote sem saber se ele é católico ou budista, ou ler um livro de economia sem saber se o autor é capitalista ou comunista.”
Com uma narrativa leve e deliciosa, o pediatra espanhol Carlos González deixa claro os propósitos do seu livro: uma educação dos filhos com base no amor, no respeito e na liberdade.