"Caminho da Liberdade" evoca de maneira sofisticada a problemática da escravidão nos Estados Unidos, considerando especialmente seu aspecto liberal e conservador.
O romance foi publicado nos Estados Unidos em 1944 e teve grande aceitação, tanto de público quanto de crítica. Foi pioneiro na análise sobre escravidão. Foi publicado em 80 línguas diferentes, sendo inclusive traduzido para duas tribos africanas.
A história se passa em Carolina do Sul, logo após a Guerra de Secessão. Nesse período, milhares de negros não sabiam o que fazer da "liberdade" recém conquistada. É nesse cenário que Gideon Jackson é eleito para uma convenção em Charleston, para representar uma parcela de eleitores negros e a ajudar na elaboração de uma nova Constituição. A partir daí inicia-se uma trajetória de preconceito, violência e horror.