DE HITCHCOCK A GREENAWAY

DE HITCHCOCK A GREENAWAY Julio Cabrera




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Sem dúvida alguma, o cinema é arte, sim, e das boas. E, sendo arte, será também Filosofia, já que é isso o que a boa arte, em quaisquer das formas que assuma, faz: pensar. Não somente os Bergmans, os Tarkovskis, os Kurosawas, os Woody Allens, os Greenaways, enfim, não somente diretores dos chamados filmes de arte fazem pensar. Filmes singelos e (aparentemente) despretensiosos também são capazes de cumprir essa função. Uma cena belíssima, um diálogo inteligente, uma música colocada na hora certa, qualquer filme ou pedaço de filme pode ter sobre nós o mesmo efeito da leitura de um tratado filosófico.

Os ângulos do cinema a serem explorados pela Filosofia são inúmeros.

O autor deste De Hitchcock a Greenaway, pela história da Filosofia é Julio Cabrera, professor da UnB, com grande experiência no assunto.

A primeira parte do livro é teórica e retoma os conceitos fundamentais, tais como "logopatia" e "conceito-imagem". É o resultado de reflexões do autor em debates, cursos e conferências sobre cinema e filosofia no Brasil e no México. A segunda parte contém novos comentários de filmes ao longo da história oficial da Filosofia.

Partindo do impacto do filme O sexto sentido, o autor declarou: "Nenhum outro filme recente me fez sentir tão fortemente como o cinema pode pensar". E não só pensar, como confundir, emocionar, interpretar e esclarecer. Este livro abre as discussões sobre cinema e Filosofia no Brasil, e indicam a necessidade de se abordar as reflexões cine-filosóficas. É uma lacuna que começa a ser preenchida.

Filmes de Alfred Hitchcock, Mel Brooks, Woody Allen, Speilberg, Roberto Benigni, Neil Jordan, Fellini, Antonioni, Peter Greenaway, Tim Burton, Milos Forman, entre muitos outros, são analisados e confrontados com conceitos de Aristóteles, Schopenhauer, Heidegger, Nietzsche , Deleuze, Kant, Sartre, John Stuart Mill, Hegel, só para citar alguns, numa abordagem que coloca o cinema - dos filmes mais simples aos mais elaborados - num novo patamar de entendimento. Julio Cabrera analisa o argumento, o enredo, a montagem dos filmes e tira deles os conceitos filosóficos que os diretores sequer imaginaram, num verdadeiro "o que está por trás dos filmes". Não só o trabalho dos diretores são analisados e comentados, mas também o trabalho dos atores.

O último capítulo "Os brutos também traduzem" traz uma bem-humorada lista de títulos de filmes traduzidos para o português em confronto com o nome original, mostrando o quanto os nossos "tradutores" acertam ou deturpam o entendimento de uma obra cinematográfica e trata especificamente da renomeação, não da tradução. O que se pretende mostrar é que os brutos também renomeiam e criam títulos absurdos e desvinculados do original.

O segundo volume será inteiramente dedicado à filosofia de Woody Allen.





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