A circulação de um valor novo qualquer na história dos entendimentos cria sem dúvida a possibilidade de retomar toda uma massa de valores já pacificados, estremecidos agora pela desconfiança recém-nascida e revirados pelas perspectivas emergentes das quais poderão ser vistos e postos em confronto. Ao mesmo tempo que o valor novo, em seu estado de margem, comporta o abalo do senso e a ativação do olhar e do pensamento, forças revigorantes contidas em todo começo de aprendizagem, traz consigo a conseguinte e natural desordem do avaliar, que envolve toda uma sorte de novas dificuldades, tanto conceituais quanto operativas, pondo em estado de crise os até então confiáveis e costumeiros procedimentos analíticos.