Psicologia e Desigualdade Social

Psicologia e Desigualdade Social Antônio Euzebios Filho




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Esta obra buscou analisar aspectos da consciência de classe de beneficiários e cadastrados em programas de transferência de renda. Para tanto, tomou como ponto de partida fundamentos da psicologia crítica, de base marxista. A investigação foi desenvolvida em uma região de Campinas/SP, marcada pela desigualdade social. Nesse cenário, entramos em contato com as participantes, por meio de um projeto de extensão universitária. Foram realizadas entrevistas com oito mulheres entre 22 e 58 anos, sendo beneficiárias e cadastradas no Bolsa Família e Renda Cidadã (programa Federal e Estadual, respectivamente). Pela interpretação das entrevistas pudemos constatar que o sentimento de indignação está presente na consciência das participantes. É consenso que a vida não está fácil e que é preciso melhorá-la. Mas o grande desafio é transformar as ideias em ação. Para alcançarem melhores condições de vida – um emprego, uma casa, um salário melhor – as participantes tendem a priorizar a ação individual à ação coletiva. Envolveram-se em movimentos políticos, movidas pela afetividade. Em alguns momentos, as participantes são protagonistas, propõem e realizam ações políticas em suas comunidades. Em outros momentos aguardam, passivamente, o Estado garantir seus direitos. Esse movimento contraditório, entre o fatalismo e a reivindicação, é reforçado por uma confusão ideológica entre o que é considerado direito e favor. Assim, as participantes veem seus direitos serem retirados pelo Estado, mas entendem os benefícios como uma ajuda do governo.
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Livro - Psicologia e Desigualdade Social

Esta obra buscou analisar aspectos da consciência de classe de beneficiários e cadastrados em programas de transferência de renda. Para tanto, tomou como ponto de partida fundamentos da psicologia crítica, de base marxista. A investigação foi desenvolvida em uma região de Campinas/SP, marcada pela desigualdade social. Nesse cenário, entramos em contato com as participantes, por meio de um projeto de extensão universitária. Foram realizadas entrevistas com oito mulheres entre 22 e 58 anos, sendo beneficiárias e cadastradas no Bolsa Família e Renda Cidadã (programa Federal e Estadual, respectivamente). Pela interpretação das entrevistas pudemos constatar que o sentimento de indignação está presente na consciência das participantes. É consenso que a vida não está fácil e que é preciso melhorá-la. Mas o grande desafio é transformar as ideias em ação. Para alcançarem melhores condições de vida – um emprego, uma casa, um salário melhor – as participantes tendem a priorizar a ação individual à ação coletiva. Envolveram-se em movimentos políticos, movidas pela afetividade. Em alguns momentos, as participantes são protagonistas, propõem e realizam ações políticas em suas comunidades. Em outros momentos aguardam, passivamente, o Estado garantir seus direitos. Esse movimento contraditório, entre o fatalismo e a reivindicação, é reforçado por uma confusão ideológica entre o que é considerado direito e favor. Assim, as participantes veem seus direitos serem retirados pelo Estado, mas entendem os benefícios como uma ajuda do governo.





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