O mais impressionante das observações de Wambach sobre a experiência do nascimento foi o grande contingente de sujeitos dos graus de tristeza e melancolia experimentados diante da revivência de seu nascimento. Não era a experiência traumática física do parto em si que os levava a esses sentimentos (embora isso seja significativo), mas parece que o maior trauma era psíquico: a tristeza emocional foi preponderante. Muitos verteram lágrimas durante a regressão ao próprio nascimento. Essa tristeza se dava, em grande medida, à expectativa quanto as dificuldades porvindouras da existência, aos vínculos kármicos e à limitação que o corpo físico lhes impunha, tendo de largar a sublime e plena experiência no plano espiritual. Além disso, muitos disseram que a entrada no campo físico e a passagem pelo canal do parto eram perturbadoras e muito desagradáveis. “A criança recém-nascida sente-se desligada, diminuída e sozinha, quando comparada a sua situação no permeio das vidas” (no plano espiritual ou espaço entre duas vidas), diz Helen Wambach.