Ensayo sobre la ceguera

Ensayo sobre la ceguera José Saramago




Resenhas - Ensaio Sobre a Cegueira


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oslivrosdagiu 27/05/2024

Cegos que, vendo, não veem
Segundo livro que leio de Saramago e sigo encantada com tamanha genialidade. Absurdo e realidade se entrelaçam nessa narrativa monumental sobre a perda da visão e as consequências caóticas decorrentes dessa epidemia, trazendo reflexões profundas a respeito de outro tipo de cegueira, a de quem pode ver e escolhe fechar os olhos. Que estrondo de leitura!
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Taysa.Nunes 27/05/2024

Estamos cegos...
...e não é de hoje.
Foi a primeira vez que li um livro de José Saramago e o que eu tenho a dizer é que o leitor precisa estar 100% focado na escrita do autor, porque as únicas pontuações que ele usa são o ponto final e a vírgula. Não há nomes, locais, datas, horas nem nada do tipo. No meu caso, esses fatos não atrapalharam a minha leitura - claro que eu precisei reler algumas passagens pra entender quem falava em determinados momentos, mas nada muito difícil como algumas pessoas falam sobre a escrita de Saramago.
Por muitas vezes me peguei pensando sobre a pandemia da covid-19 e como a gente esqueceu tudo rápido demais (e olhe que a obra em si foi publicada em 1995 - um ano após o meu nascimento -, mas bem condizente com a nossa realidade atual).
Estamos cegos? Acredito que sim, mesmo que enxerguemos mais do que outros. Saramago nos presenteia com a reflexão. É um livro que não carece de tempo.
E eu, como uma amante de distopias, já tenho meu livro favorito, até então, de 2024.
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torquack 27/05/2024

Merecedor de seu Prêmio Nobel
Podia um oftalmologista imaginar que, ao receber o primeiro homem a cegar em seu consultório, mudaria completamente a sua vida, o de sua esposa, assim como do primeiro homem a cegar e sua esposa e todos aqueles que se encontravam em seu consultório?

Quem eram? O médico e sua esposa, o primeiro homem a cegar e sua esposa, a mulher de óculos escuros, o velho de tapa-olho preto e um menino estrábico. Seus nomes? Não importa, pois logo se tornam apenas vozes.

Esse livro nos mostra os dois lados, o horror de cerga e o horror de se ver quando a sociedade deixa de ter sua "organização".

Eu não consegui parar de ler até terminar.
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Luuizafkr 27/05/2024

Achei que era mais terrível
Meu terceiro livro do Saramago, estava ansiosa para ler, pois esse livro é muito conhecido.
Estava esperando algo muito terrível, e para falar a verdade fiquei um pouco desapontada. Não achei tão violento quanto as pessoas comentam.
Mas é uma ótima leitura, adoro o Saramago
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Carol 25/05/2024

Bacana
É um livro interessante. A analogia é curiosa, algumas cenas são extremamente chocantes e talvez mereçam certa atenção com a classificação indicativa e possíveis gatilhos.
Saramago é um gênio da escrita, suas analogias e habilidades gramaticais são de caráter ímpar.

Senti falta de explicações concretas e racionais, motivos um pouco mais claros ou intuitivos. O final foi mais aberto do que reflexivo.
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 25/05/2024

Cansativo
E eu finalmente tive a minha primeira experiência com o aclamado autor José Saramago, e foi o primeiro e último livro que eu li dele, e antes que alguém fale, o meu problema não foi com a maneira como ele estrutura o texto, mas sim com a história em si.

Peguei esse livro pra ler por causa do desafio #52semanasliteirarias , o livro se encaixava no desafio Vencedor do prêmio Nobel ou Jabuti.

Mas gente vamos falar a verdade, a história é super interessante, os acontecimentos deixam a gente preso no livro, mas o final é simplesmente ruim demais, e mesmo eu estando acostumada com finais ruins, esse superou todas as minhas expectativas.

Aqui a gente vai acompanhar uma cidade, onde do nada as pessoas começam a ficar cegas, mas não cegas como normalmente acontece, essas pessoas não tinham nenhum problema pregresso, e simplesmente ficaram cegas, o nosso paciente 0, o primeiro que apresentou o problema vai procurar um médico pra tentar entender o que aconteceu, e nenhum problema foi encontrado, mas aos poucos todas as pessoas que tiveram contato com ele começaram a ficar cegas, e com isso o Governo resolve isolar essas pessoas pra tentar evitar uma epidemia, mas infelizmente isso não vai acontecer, e aos poucos todas as pessoas vão ficar assim.

E todas essas pessoas vão ser colocadas em galpões e aos poucos deixadas a própria sorte, e aí vamos acompanhar o que a gente sempre vê em distopias, a crueldade humana, e nisso não tem nenhuma novidade.

Chega um ponto que o lugar onde eles estão fica inabitável, um incêndio acontece e algumas pessoas conseguem fugir, e voltar para as suas casas.

A única coisa que me fez continuar lendo esse livro, foi o fato de que nem todo mundo ficou cego, e eu queria saber quantas pessoas iam conseguir perceber isso, e claro uma explicação para todos os acontecimentos, mas nenhuma das duas coisas supriram as minhas expectativas.

E se você quer conhecer a escrita dele, não desista, isso realmente vale a pena, mas estejam preparados para não saber quem está falando, quem está narrando, e para um diagramação fora dos padrões, mas proposital.
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Allan.Franck 25/05/2024

Uma distopia do colapso moral
Que livro, digno mesmo de um prêmio Nobel! Em Ensaio sobre a cegueira, o autor começa com o questionamento: e se todos ficassem cegos de uma hora para a outra? E, não apenas isso, mas acometidos de uma cegueira branca. A partir desta premissa, todos os acontecimentos se desenvolvem de forma gradativa e tomando aspectos de uma distopia marcada pelo fim caótico e degradação de todas as instituições, como também as relações humanas. O advento do elemento fantástico da cegueira branca pode ser considerado como uma grande metáfora política, uma vez que a cegueira branca permite que se faça críticas a sociedade, ao governo, ao capitalismo, a igreja, ao próprio humanismo, entre outras tantas. O autor faz uma analogia do quanto às pessoas vão se tornando cegas no mundo contemporâneo, tornando-se autocentradas, correndo atrás de interesses próprios ao mesmo tempo em que são vitimizadas pelo colapso moral da sociedade. Uma excelente leitura, para quem gosta da obra de Saramago e de seu texto realista!
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Suzana147 24/05/2024

Não é o meu clássico favorito, mas até uns 60% eu li super rápido, depois disso a história ficou cansativa pra mim.
É um livro com acontecimentos desde a primeira até a última página.
A narrativa sempre enfatiza que o medo cega as pessoas, e que mesmo enxergando estamos cegos.
Cegos por não enxergar a miséria em volta, a fome, os mortos....
E como o livro cita, o pior cego é aquele que não quer enxergar.
Mas isso é só o básico dessa história.

Agora uma opinião fútil kkkk peguei ranço do médico, e depois que eu peguei ranço empaquei mais ainda na leitura.

E de novo, estou triste demais de ter perdido tudo que marquei nesse livro.
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Vanelise.Aloraldo 23/05/2024

Meu primeiro contato com Saramago
Meu primeiro contato com Saramago foi através desta obra “Ensaio sobre a cegueira”, sobre uma epidemia do “Mal-branco” e a capacidade de desumanidade quando o egoísmo e a subjugação sobressaem na sociedade. São cenas cruéis de degradação em situações-limite.
Leitura que vai nos entristecendo na medida que as circunstâncias poderiam ser reais, na medida que sabemos que sempre fomos treinados para o individualismo e quase nunca para o pensar coletivo. A escrita do autor é diferente na forma de pontuação, mas suas reflexões sobre nossas necessidades mais básicas e humanas, tornam única a experiência com a história ali narrada.
Precisamos nestes tempos, nos alimentar de literatura que nos lembre do que verdadeiramente importa nas relações que construímos, no uso que fazemos do meio ambiente, da indiferença que como cegueira nos move num “cada um por si”.
Essa cegueira pode muito se relacionar com a política usada para encobrir as tristezas da nossa realidade, aplaudir o que há de pior na essência humana e extirpar nossas esperanças.
Vale a pena a leitura, principalmente para aqueles que com os olhos conseguem ainda ver (e lutar contra) a miséria humana.
.
Citações interessantes:
“A cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança” (p.204).
“Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos” (p.262).
“Penso que estamos cegos, cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem” (p.310).
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vuyazi 22/05/2024

A tal cegueira branca.
Esse livro é muito brabo. José Saramago é simplesmente genial. Não perca tempo, comece a ler logo!

É impossível ler a distopia presente em Ensaio sobre a Cegueira sem pensar na volatilidade da sociedade em que estamos. Vivemos em uma época em que reina uma cegueira de "Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem."
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Dirtyusedcondom 21/05/2024

Comecei esse livro maravilhado com o enredo, mas parei na metade cansado do mesmo. Acabei retomando a leitura depois dessa calamidade em que o Rio Grande do Sul se encontra, as notícias sobre os abrigos e como em situações como essa a linha entre humanidade e a degradação dela é muito tênue. No final, acabou sendo um dos melhores que eu já li. Não é um clássico atoa, a sua estória permanece servindo de exemplo comparativo pra nossa própria história, retratando ela de maneira cruel e perversa. Há certos acontecimentos no livro em que você se pergunta que tipo de mente doentia poderia pensar em algo assim, ou pior, se existem pessoas que poderiam cometer atos hediondos dessa maneira, mas a resposta está mais próxima do que imaginamos, afinal, é só ligar a TV.
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Paula.3 21/05/2024

Depois de 84 anos
Leitura difícil, tanto em conteúdo quanto em estilo de escrita, mas Saramago tem meu coração!

Obra obrigatória para quem ama ler!
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Juliana 21/05/2024

Ensaio sobre a cegueira
Livro muito interessante e reflexivo sobre o caos na sociedade causado por uma epidemia de cegueira na população, fala sobre confinamento, sobre valores humanos e esperança. O estilo de escrita do autor com uso de poucos parágrafos. Ausência de diálogos, numeração de parágrafos e uso exclusivo de vírgulas e ponto final, dificulta um pouco a leitura, mas é uma obra singular.
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