spoiler visualizargoncalveswan74 14/06/2015
#EdgarAllanPoe
“Louco, pervertido, viciado.
Essa foi a reputação de Poe por quase 200 anos. (...)
Essas palavras que rodeiam Poe sentenciam o que pensamos dele: pobreza, tragédia, alcoolismo, abuso de drogas, doença mental...”
Edgar era um homem que tinha seu próprio estilo de escrita e seu modo de viver. Esse livro conta tudo, absolutamente tudo sobre a vida louca que esse autor incrível (não é todo mundo que gosta ou o admira) viveu. E não foram poucas coisas. Poe teve uma infância difícil e a vida adulta pior.
Nascido Edgar Poe numa família de atores, que viviam sempre na beira da miséria, Edgar teve a perda prematura de sua mãe, Elizabeth, e seu pai ele nunca o conheceu efetivamente. Alguns dizem que seu pai, David Poe Jr., morreu quando ele era muito pequeno, mas outros dizem que ele abandonou sua mãe e morreu logo após Eliza (Elizabeth Arnold e logo depois acrescentaria o Poe ao seu nome).
#Elizabeth Arnold perdeu a mãe prematuramente também, sua mãe morreu de febre amarela. Eliza se casou a primeira vez aos 15 anos com C.D. Hopkins e aos 18 já era viúva, sem filhos ou família. (A família de Poe já era trágica de nascença?)#
Dizem que a vida adulta de Poe, cheia de complicações e vícios diversos foi devido a falta que a mãe lhe fez. Se é verdade ou não cabe a cada um que tire suas próprias conclusões ao ler o livro.
Minha opinião? Acredito que possa ser sim. Afinal a vida dele foi dura desde que perdeu sua mãe e assim sucessivamente sua vida foi indo de tragédia em tragédia.
A vida de Edgar Poe não foi fácil. Depois da morte prematura de Eliza Poe e o desaparecimento de seu pai ainda quando ele tinha meses de vida, o fez ser adotado por John e Frances Allan. Frances foi a verdadeira mãe de Edgar. Ela e sua irmã cuidaram de Edgar como se ele tivesse mesmo nascido na família Allan. Mas sua vida ainda assim não seria fácil.
Frances foi a mãe que Edgar mereceu. O tratou sempre como filho legitimo. O amou extremamente. Mas John Allan... por ele Edgar não seria adotado. Ele e Poe nunca se deram bem. Tanto que Edgar adicionou Allan no nome por vontade própria. John Allan nunca o registrou como filho.
“John Allan batizou a criança, mas embora tenha adicionado seu próprio sobrenome ao nome de Poe, nunca o adotou formalmente.”
#Anos depois da sua adoção, Edgar adicionou por conta própria o sobrenome Allan ao seu nome e assinava: Edgar A. Poe, Edgar Poe ou E. A. Poe#
Confesso que nunca tinha lido nada sobre ele, nada no sentido de sua vida particular. Seus livros, eu sempre os tenho a mão. Para ler um trecho aqui outro ali. Meu primeiro contato com ele foi “O Corvo”, que acabou sendo o meu preferido. Mas claro que tem muitas outras publicações, “Só”, “Annabel Lee”, “O Gato Preto”, o famoso “O Poço e O Pêndulo”, “A Queda da Casa de Usher”, “Assassinato na Rua Morgue” e tantos outros.
Esse livro me mostrou um lado real da tragédia que foi a vida de Poe. Sua vida e sua morte foram marcantes.
O livro vale a pena ler e se perder nas histórias de Edgar. De uma criança com muitos sonhos a uma vida adulta cheia de percalços e loucura. Seu nascimento foi inesperado e sua morte algo que até hoje não se sabe o que houve. Tudo se especula. E o livro dá mais pano para a manga para saber o que realmente houve com Edgar.
Bom, é isso aí gente, minha resenha termina aqui, mas espero que tenham se animado para ver o escritor mais trágico e mais gênio da face da terra!