A infiltrada

A infiltrada Daniel Silva




Resenhas - A Infiltrada


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Spy Books Brasil 21/08/2022

O sexto livro da série Gabriel Allon
Neste livro, publicado em 2006, Daniel Silva introduz a ameaça do financiamento ao terror por bilionários sauditas.

Como Gabriel Allon tem uma ligação indelével com o mundo das artes, ele toca na questão do uso de obras de arte como forma de lavagem de dinheiro e destinação de recursos para organizações terroristas.

O livro marca a estreia de Sarah Bancroft, uma personagem americana que se tornará presença frequente em futuros títulos da série.

Quem não tem um destino muito bom é o lendário Ari Shamron... Não posso contar para não dar spoilers!

A trama - A história começa com uma perseguição em Londres.

Um recrutador da Al-Qaeda é seguido por um oficial do Escritório. Em sua ânsia por se livrar do perseguidor, o recrutador acaba atropelado por um caminhão de entregas.

O oficial israelense some com a maleta e o computador que seu alvo carregava. Neles, Gabriel Allon encontra detalhes sobre contas bancárias, futuras operações e seus alvos. Entre as fotos, há uma galeria de imagens do Papa Paulo VII e de áreas públicas do Vaticano.

Acompanhado por Luigi Donati, o secretário particular do papa, Allon vai ao Vaticano para tentar impedir um possível atentado. Ele chega tarde, porém. Três bombas explodem na Piazza San Pedro e a Basílica é atacada por outros terroristas armados com lançadores de foguetes. O papa é ferido, mas sobrevive graças à intervenção de Allon.

De volta a Israel, Allon é informado por Ari Shamron que os sauditas são responsáveis pelo ataque e recebe a missão de se encontrar com Adrian Carter, da CIA, para montar uma operação de caça aos terroristas.

Para ler a resenha completa, com apresentação das personagens, acesse o blog Spy Books Brasil. Lá você encontra também as resenhas dos demais livros da série Gabriel Allon, além de outros livros de espionagem, perfis de autores, curiosidades sobre o mundo da espionagem e indicações de filmes. Confira.

site: spybooksbrasil.wordpress.com
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Leitor Oculto 29/10/2020

Um bom livro!
Para quem curte espionagem um ótimo livro. Muito bem ambientado e retrata bem a controversa relação do governo americano com o reino saudita.

Não poderia deixar de destacar que os momentos de ação do último quarto do livro são mais empolgantes que o próprio final.

Mas no geral um bom livro.
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José Carlos 25/08/2017

Primeiro livro que li do escritor! Já encomendei mais dois! Leitura que prende até o final!
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WallanS 20/09/2013

Um dos melhores livros de espionagem que já li.
Ao contrário da maioria dos livros desse gênero, esse em especial é protagonizado por um agente israelense e não tem toda aquela americanização do mundo como sempre vemos em filmes e livros.

Ao meu ver, um bom livro de espionagem é composto por elementos importantes mas que podem desagradar a maioria. Esses elementos muitas vezes não compõem um ambiente de ação, ao contrário, dispensam a ação mirabolante para dar ênfase na contra-vigilância, analise do inimigo, treinamento, tecnologia e espera, muita espera até que o momento ápice seja alcançado.

Uma infiltrada decidida, uma equipe altamente treinada, terroristas, agências de espionagem, tecnologia, resgate, captura, traições, bombas e muita, mas muita espionagem da melhor qualidade fazem desse livro um do meus favoritos do gênero.
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Bruna Fernández 14/07/2011

Um grave atentado ao Vaticano.
Uma raríssima pintura à venda no mercado de artes.
Uma inocente oculta no seio do fundamentalismo islâmico."


As frases acima estão estampadas na capa de A Infiltrada, e com certeza, chamaram demais a minha atenção quando recebi o livro em minhas mãos. Antes de mais nada, esse livro - apesar de ser o primeiro publicado pela Amarilys no Brasil - é na verdade o sexto livro da série Gabriel Allon. Creio que isso não interfira completamente na leitura, pois tudo leva a crer que as histórias não são uma continuação, mas sim histórias fechadas. Apesar de existir uma história de fundo, como percebemos ao longo do livro, ela é mínima, mas o autor deixa pequenas explicações ao longo do enredo para dos situar.

A Infiltrada tem como tema central o terrorismo. Tudo começa quando o laptop de um suposto renomado professor chega até as mãos do personagem principal, Gabriel Allon, que acredita então que há um plano de ataque ao Papa. O secretário pessoal do Papa, Luigi Donati, é informado e a segurança no Vaticano é aumentada, mas apesar de todas as especulações e dos pedidos de Gabriel, o Papa se recusa a fazer uma cerimônia fechada em um local menor e com melhor estrutura. Essa desconsideração se prova fatal, quando três terroristas suicidas causam centenas de mortes e também atingem a Basílica.

Depois do ataque ao Vaticano é descoberto que o Conselho existente para melhorar as relações com o mundo muçulmano era apenas uma fachada para selecionar terroristas e ter acesso de dentro. Juntamente à CIA, Gabriel lidera uma operação em busca do terrorista responsável não só pelo ataque ao Papa, mas também por tantos outros: Ahmed bin Shafiq. A ordem é para que ele seja eliminado, porém, o homem é praticamente um fantasma. Eles então resolvem infiltrar uma agente nas empresas de um ricaço, Zizi al-Bakari, que é quem financia o dinheiro para Shafiq.

O enredo nos leva em uma viagem por cidades ao redor do mundo, desde as bases de Langley nos Estados Unidos, até paraísos exóticos nas Bahamas, passando por bairros judeus na França e outras cidades da Europa. Apesar de ser um livro longo - um pouco mais de 400 páginas - não esperava que a sua leitura fosse demorar tanto. Não sou uma leitora compulsiva que devora 3, 4 livros por semana - meu ritmo é mais devagar, gosto de ler com calma e entrar de cabeça na história. Só que acabei demorando quase um mês para finalizar a leitura desse volume... Não porque ele seja um livro ruim, pelo contrário, porém não existem muitos momentos de ação e tensão - somente no comecinho e quase no final do livro temos um ritmo mais acelerado. Esse desnível de velocidade da narrativa no "miolo" da história quase me fez desistir do livro, mas o personagem de Gabriel me cativou de tal maneira que foi uma questão de honra chegar até o final. Outro fato que "desacelerou" a leitura foram os nomes mulçumanos de alguns personagens que são muito parecidos e eu sempre precisava parar e voltar para relembrar quem era quem.

O maior destaque do livro com certeza vai para o personagem de Gabriel Allon. Um homem inteligente, frio e calculista - qualidades necessárias para seu trabalho - mas que ao mesmo tempo mostra seu lado humano, amoroso e até mesmo artístico - Gabriel também é restaurador de obras de arte. O autor balanceia muito bem os dois lados do personagem mostrando na hora certa suas vulnerabilidades, que fica difícil acreditar ser a mesma pessoa que opera para derrubar uma das maiores células terroristas do mundo. Essa dualidade do personagem o torna palpável e real para os leitores.

Outras personagens de grande destaque são: Sarah Bancroft, uma americana com grandes referências sobre artes de impressionistas que é treinada para se infiltrar na empresa de Zizi al-Bakari. Apesar de parecer completamente vulnerável - como praticamente todas personagens femininas - Sarah é uma mulher extremamente forte e sagaz. Impossível não sentir grande empatia por ela. Zizi também é um personagem muito bem estruturado com fachada de grande empresário é possível notar a frieza do pensamento terrorista em muitos de seus atos.

Livro muito bom, indicado principalmente para quem gosta de suspenses, policiais e livros com intrigas internacionais. Não desista dele no meio da história se ela parecer "parada" demais, o final vale - demais - a pena!
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