Fernanda631 08/11/2022
A Hora Mais Sombria
A Hora Mais Sombria é o quarto livro da série A Mediadora, escrito pela autora Meg Cabot. Série na qual temos um fantasma maravilhoso, fantasmas revoltados, mistério, carinho, proteção e descobertas.
Depois de ter sofrido o ataque de quatro fantasmas, Suzannah acha que as coisas vão se acalmar. Mas claro que com o seu dom de Mediadora, as coisas nunca se acalmam, e agora com a descoberta do cadáver de Jesse no quintal de sua casa, fantasmas do passado voltam para esclarecerem as coisas. E mais uma vez a vida de Suzannah corre perigo.
Dessa vez a Suzannah vai enfrentar algo novo. Tendo que trabalhar em suas férias de verão no campo de golfe como babá, ela acaba por conhecer Jack, uma criança retraída, mas doce. Quando ela descobre o motivo para o menino ser do jeito que é, ela acaba o ajudando a sair de sua casca de medo para se tornar um menino alegre e que pode enfrentar os seus medos. Suzannah só não contava que em meio a isso, tivesse que lidar com Paul, o irmão mais velho de Jack. Um garoto mimado que não aprendeu a levar um não na vida.
Nesse volume apresentou-se um misto de tudo, o livro começou mais lenta e chata, com uma Suzannah emotiva e melosa, tudo bem, nós sabiamos que uma hora ou outra a garota ia ter uma crise emotiva, mas é complicado quando o terceiro volume foi tão bom e mostrou a personalidade forte e cativante de Suzannah, e então, a Meg Cabot fez da personagem um poço de lágrimas e sinceramente isso me entristeceu e desmotivou. Mas depois de um começo repleto de pensamentos melosos, uma visitinha inesperada quebra o gelo e faz a trama pegar fogo e voltar o ritmo que estamos acostumados.
Nesse volume, a paixão de Suzannah por Jesse está mais incontrolável do que nunca. A querida Mediadora evoluiu, evoluiu, e enfim tomou atitudes de uma mulher decidida e disposta à lutar pelo o seu amor, apesar de ele ser um fantasma. A trama desse livro tem em foco o misterioso passado de Jesse, e o que levou a sua morte.
A tarefa da vez não é nada simples: Maria de Silva, ex-noiva de Jesse, o amigo-fantasma de Suzannah (e por quem ela esta apaixonada), tem razões suficientes para não querer que Andy (padrasto de Suzannah) continue cavando um buraco no quintal dos fundos da casa. E para complicar ainda mais a situação, pode ser que desenterrar o segredo de Maria faça com que Jesse se liberte e, finalmente, vá para onde tem que ir. De qualquer forma, Maria está disposta a fazer de tudo para que Suze se dê mal.
O padrasto de Suzannah decidiu fazer uma piscina no quintal de sua casa e em meio a essa escavação encontrou cartas de Maria para Hector, ou o nosso Jesse e Maria, a fantasma psicopata decide que precisa fazer o que for preciso para que ninguém descubra sobre as cartas ou o “a mais” que está no quintal e para isso, ela começa a infernizar a vida da Suzannah.
Descobertas são feitas, as dúvidas de Suzannah sobre como Jesse se foi é explicada, agora ela teme que após encontrarem os restos de seu fantasma amor ele se vá.
Claro que nem todos os segredos do passado do fantasma encantador foram revelados, apenas os mais cruciais. O antigo caso amoroso de Jesse, Maria, começa à ameaçar Suzannah e todos ao seu redor e o sumiço do seu amigo fantasma fazem a garota tomar decisões drásticas.
De todos os livros da série, esse foi o que mais contou com romance até o momento, e ao mesmo tempo o que teve mais ação. Vários embates e com um clímax de fazer o coração do leitor parar, e pensar que tudo está acabado.
A Hora Mais Sombria mostra até onde uma pessoa apaixonada vai pelo o seu amado. Com coisas tão sobrenaturais envolvidas entre o romance, podemos ver que o amor rompe qualquer barreira, sendo ela nesse plano ou em outro.
A Hora Mais Sombria reúne tudo o que os três volumes anteriores têm de melhor: mistérios, tensão, surpresas, romance, reviravoltas e conflitos que parecem impossíveis de serem resolvidos. Mais uma vez, Meg Cabot se supera na criatividade e amarração dos fatos e surpreende com desenrolar e desfecho incríveis.