Resenhas - O homem eterno

Deghety 28/01/2019

O Homem Eterno
O Homem Eterno
G. K. Chesterton
Inglaterra
Mundo Cristão
2013
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Em O Homem Eterno, Chesterton critica algumas falácias a respeito da evolução, filosofia e crenças.
Referente ao homem, Chesterton dá como exemplo a complexidade do ser humano, mostrando a disparidade do homem em relação aos outros "animais", alegando que o homem é singular e único.
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"...o homem com toda a certeza não teria parecido algo como um rebanho que saindo dentre cem rebanhos descobrisse pastagens mais favoráveis."
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No tocante à filosofia e crenças, o autor alerta sobre a inconsistência dessas frente à filosofia cristã e crença cristã, apontando a originalidade e o poder de renovação do cristianismo. Como se as outras crenças se originaram de algo tipo telefone sem fio ( brincadeira infantil).
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"Não me importo se o cético diz que é uma história quase inacreditável; não consigo ver como uma torre tão alta poderia permanecer de pé por tanto tempo sem fundações."
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A abrangência desses temas são bastante reflexivos e eloquentes, apesar de que, por alguns momentos, não entendi alguns comparativos, como também achei um pouco de fanatismo em outras ocasiões, todavia, em um contexto geral, a obra foi concebida sem dogmatismo, e caso aparenta como tal em certas ocasiões, essas questões são elucidadas de forma racional.

Renata Molina 20/10/2018

Complexo demais pra mim. :/

Matheus.Monteiro 07/08/2016

Estudantes de história deviam ler
Uma das várias qualidades deste livro é a problematização do discurso historiográfico naturalista. Por que estamos tão persuadidos de que o homem começou sua existência como um animal bruto e propenso à violência e não como nós, dotados de inteligência, sociáveis e culturais? E por que cedemos tão facilmente a opiniões, ainda que acadêmicas, que fazem apenas reconstituir esse passado remoto com base em vestígios, em si mesmos pouco ou nada significativos, cujos espaços em branco são preenchidos com a retórica, a imaginação e certas premissas sobre o que é o homem? A defesa do Cristo é belíssimo, mas no meio do caminho aprendemos algumas boas lições sobre a investigação histórica.

Agnon 30/01/2013

Uma apologética cristã incrível
Como enfatiza Chesterton logo no começo do livro, ele pretende falar da criatura chamada homem e do Homem chamado Cristo. Mas foi a maneira como ele fez isso que surpreende, como já é bem característico do autor. Na primeira parte onde ele fala do homem, Chesterton traça um panorama do desenvolvimento do paganismo, fazendo, inclusive, uma tremenda análise da mitologia. Faz diversas refutações ao evolucionismo e à "história da pré-história", o que ele chama de um contrasenso. Os capítulos permeiam diversos assuntos interessantíssimos, como os homens das cavernas, os estudos chamados de religiões comparadas, fala do misticismo oriental e muitas outras coisas.

Na segunda parte do livro, Chesterton pretende mostrar que Cristo é diferente disso tudo, e se quisermos tratá-lo como semelhante a todas essas coisas, Chesterton demonstra que ele se tornará ainda mais diferente.

Enfim, um livro indispensável! Um livro ao qual meu predileto C. S. Lewis afirma ser "a melhor apologética popular que eu conheço"!

Eliel 19/01/2011

Chesterton é Chesterton... mas o objetivo principal dele neste livro foi defender a igreja católica, o que ele fez além do que podemos chamar de justificável.