Rayhan Chamoun 19/10/2021
Verás que um filho teu não foge à luta...
Há muito sou aficionado por história da guerra, uma paixão que começara nos jogos, com sagas como ''Call of Duty'', ''Medal of Honor'', ''Battlefield'', e transpusera-se para os livros. Em 2019 tive a oportunidade de estudar um petardo (um dos maiores livros que li em minha breve vida) de um mestre do jornalismo histórico, Martin Gilbert, retratando os acontecimentos da Primeira Guerra Mundial de forma majestosa [A Primeira Guerra Mundial: Os 1.590 dias que transformaram o mundo, Casa da Palavra].
Lógico que a mim ainda faltava o estudo daquele que por muitos historiadores é tido como o maior conflito militar da história da humanidade e o mais impactante, e minha paixão pelo período iniciara-se de uma forma clássica, com os filmes e séries norte-americanos, mais precisamente: ''O Resgate do Soldado Ryan'' e ''Band of Brothers'' [Irmãos de Guerra, HBO].
Ambas as obras tiveram uma influência enorme em minha paixão sobre o assunto, mas eu sempre tive curiosidade de saber a participação do Brasil nos conflitos da Itália durante a segunda guerra, e igualmente almejava ingressar, nem que a passinhos de tartaruga, no meio das histórias em quadrinhos. Meu início não poderia ter sido melhor.
Trata-se de uma obra marcante, que cativa desde o início com uma direção de arte impecável, desenhos incríveis e retratando todas as cores da guerra, não importando-se com a integridade dos assuntos e apresentando o sofrimento alheio de uma forma primorosa. No final das contas, uma história simples, de pessoas simples, em uma guerra aterrorizante, lutando pela sobrevivência nos campos inimigos, nos subúrbios de regiões maltratadas pelos bombardeios, e de resolução, um contraste forte com a realidade sul-americana da época. Excepcional!
site: instagram/rayhan_chamoun