Raízes e Asas

Raízes e Asas Ronaldo Luiz Souza




Resenhas - Raízes e Asas


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Patrícia 18/12/2022

As lições do pinheirinho, a amizade de Branno... Uma verdadeira conscientização. E a sensibilidade com que o autor transmitiu tudo? Muito lindo este livro.
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Jung Angel 01/07/2012

Minha Opinião sobre "Raízes e Asas"
O livro a história de um pássaro migratório chamado Branno e de um pinheirinho solitário. Branno viaja com seu bando em busca de novos locais onde possam se estabelecer e que possuam alimento suficiente para prover o sustento do grupo, enquanto em um vale outrora ocupado por uma linda e densa floresta, um único pinheirinho vive totalmente sozinho em um imenso deserto.

Juntos, eles constroem uma forte amizade e recebem um renovo em suas vidas através das experiências cotidianas de ambos e encontram a alegria.

“A mais dura tarefa, o mais árduo desafio: Prosseguir. Superar-se. Ir alem.” (Pg.45)

"...Minhas asas permitem meu voo, mas é o meu coração o que me torna livre. Sem o consentimento de meu coração, sou escravo de meus desejos, atado à terra. E a liberdade nunca passará de um sonho distante no infinito. É preciso um grande amor para dissolver as correntes do egoísmo e permitir enxergar além das aparências...Entendei: A liberdade é mais um sentimento que uma possibilidade..." (Pg. 126)


P.S: Raízes e asas nos faz refletir questões e comportamentos. O que estamos fazendo? Como destruímos o nosso planeta? E ainda como podemos nos tornar um "ser mais humano"?

O livro é intenso e aborda uma questão atual e de extrema importância como a ação do homem pode influenciar no destino de tantas espécies?

Uma fábula sobre permanecer e partir, seguir os sonhos, realizá-los. Plantar uma semente para mudar o futuro, pode ser uma árvore, ou uma atitude que ajude não somente uma pessoa, mas também a sociedade.

Uma coisa super interessante, é o material do qual o livro é feito, que é de papel reciclado, foi uma surpresa, pra mim ver as folhas do livro assim, já que eu nunca tinha visto um livro de material reciclado, e vi que essa ideia é de uma certa forma ótima, porque assim, estamos poupando a natureza! Ah! e combinou perfeitamente com a história do livro!

Tenho que confessar que não sou fã de livros auto-reflexivos, isso não é a justificativa, pois o livro é bom, muito bem escrito e com uma história bem desenvolvida, onde o autor consegue mostrar de uma forma poética como o caminho é denso e doloroso durante a vida.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Pat Kovacs 22/02/2012

Meu Achismo
Você nunca mais olhará para uma árvore e um pássaro da mesma forma depois de ler esse livro!

Livro de Ronaldo Luíz Souza, lançado em 2010 pela Usina de Letras:
http://livroraizeseasas.blogspot.com/

Uma lição sobre espiritualidade, esperança e confiança em si mesmo e no mundo através de um livro que deve ser lido por leitores de todas as idades, desde o mais jovens, inclusive. É um ótimo livro para ser presenteado às crianças e adolescentes, pois as lições de humanidade que passa são perfeitas para aqueles que ainda estão formando suas ideias e sua personalidade.

Tudo começa há muitos anos, quando um vale e suas montanhas verdejantes e pulsantes de vida são brutalmente violentados, quando suas árvores são cortadas e seus animais são mortos e capiturados. A voracidade humana não poupa sequer a menor das sementes, mas uma, a única, escapa e esta, mais tarde, dará origem ao personagem Pinheirinho, um ser de luz e sabedoria que auxiliará o outro personagem, Branno, a superar uma fase muito difícil de sua vida.

Todos os anos, os milhares bandos de aves cruzam as rotas aéreas do mundo, guiando-se por diversos meios, inclusive o visual. Quando uma paisagem muda radicalmente, pode ocorrer um colapso no curso dessas aves, podendo levá-las até à morte. Quando no primeiro ano de migração do jovem Branno, ele e seu bando passam por monhanhas e campos fervilhantes de verde e vida, tudo transcorre normalmente dentro das limitações da sobrevivência, mas, no segundo ano, a mudança brutal de uma importante paisagem quase condena à morte todo o bando, já exaurido pela longa viagem e desesperado por encontrar pouso seguro para recuperar suas forças.

As montanhas e planícies em que, futuramente, será o lar de Pinheirinho, está completamente devastado, e as aves não encontram nem o abrigo nem a comida que tanto desesperadamente precisam. Aquele horror foi apenas o primeiro que aguardava o bando.

Quando conseguem completar sua migração, chegando à costa em que todos os anos passam o verão, algo terrível acontece: são alvejados por covardes caçadores humanos, que atiram sem piedade contra as aves. Muitas foram abatidas. O jovem Branno, inexperiente e aterrorizado, foge loucamente, tendo em sua mente apenas a urgência de se estar o mais longe possível daquela cena de horror e sofrimento.

Ferido e exausto, ele acaba se isolando numa ilha no meio do oceano, até que seu melhor amigo o reencontra, depois de passar dias numa frenética busca. Voltando ao bando, Branno recebe a honrosa missão de guiar os outros irmãos, deixando para trás o horror provocado pelos humanos.

No ano seguinte, quando há a nova migração para o sul, o bando é surpreendido por uma violenta tempestade e a forte chuva e ventos derrubam a todos no vale no Pinheirinho. A árvore, vendo o desespero dos pobres pássaros, faz o seu possível para salvá-los, mas nem todos tiveram a mesma sorte. Entre mortos e feridos, Branno saiu com uma terrível sequela para uma ave: uma de suas asas se quebrou.

Mesmo desolado, dá as ordens para que o bando parta mesmo sem ele, pois se demorassem um pouco mais naquele vale desertificado, todos acabariam perecendo. Com a promessa de Pinheirinho, que se propôs a cuidar de Branno.

O tempo em que Branno permaneceu no vale, em companhia do único ser vivente daquele local tornado inóspito pela maldade do homem, rendeu-lhe lições de fé, coragem, força, perseverança e humildade que carregaria para toda vida, transmitindo os ensinamentos para as gerações futuras de aves e estas espalhando para todos os quatro cantos da Terra, até que, um dia, chega a Rendenção da Humanidade e que o homem redescobre a sua ligação com a Natureza.

O final é trágico e belo ao mesmo tempo. Da morte surge a vida, multiplicada incontáveis vezes. A vida retorna em forma e cores ao vale que, na Redenção da Humanidade, torna-se um Santuário protegido e intocável.

http://livroraizeseasas.blogspot.com/
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Roberta 15/12/2011

Resenha | Raízes e Asas
para ler esta resenha no blog: http://artbooks.blogspot.com/2011/01/resenha-raizes-e-asas.html

"O bando prosseguirá. Não importa a dor, a perda ou a saudades. A migração sempre deve prosseguir. A sobrevivência da espécie depende da sobrevivência do bando."


O encontro de duas espécies totalmente diferentes. O ser que vive da Terra como fonte de alimento e vida, tem como amigo (por um motivo dramático!) o ser do Ar.
A ave, um ser migratório, livre.
O prinheiro, um ser preso à terra, sem poder mudar-se quando quiser.

O Pinheirinho nasceu em uma terra sem vida alguma. O homem com sua ganância e sede de sangue e morte destruiu o vale mágico, sem dó nem piedade.
Aquela pinha jogada foi o último esforço do Primeiro Pinheiro de manter vida àquele vale, que um dia foi um vale mágico, cheio de vida.
O Pinheirinho cresceu sem nada à sua volta e sabe o que é o mais interessante de tudo isso? Ele via beleza em tudo. Seu sonho? Ver aquele vale cheio de vida novamente.
Como qualquer pássaro, Branno e seu bando migravam procurando terra que teria alimento e uma temperatura boa para que vivessem bem e pudessem criar seus filhotes.

Durante essa jornada, novamente o homem meteu o nariz onde não devia.

Branno, sempre se destacou entre os demais, sempre foi um dos que sabiam voar melhor, o que fazia melhores acrobacias no ar. E por isso foi eleito o lider. Aquele que iria guiar o bando, aquele que teria as responsabilidades de estar guiando ou não o bando por um caminho certo...

"Tiros. Caçadores estavam disparando suas armas, matando-nos sem misericórdia. Éramos alvos fáceis.
Ouvi gritos. Ouvi o som de muitas asas, o silência daquelas que se imobilizaram em pleno voo, e o barulho de corpos caindo. Ouvi alguém ordenando que nos afastássemos o mais rápido possível ou morreríamos todos. Ouvi os tiros sse repetindo. Traziam consigo a escuridão da morte.
Para os caçadores, apenas diversão. Para nós pássaros, uma morte brutal e estúpida, sem qualquer sentido.
Mais uma vez, os homens afetavam negativamente o destino dos outros seres que com ele partilhavam o planeta.
Naquele dia houve sangue, dor, morte e confusão."
(Pág. 59)


Sem algum dos seus, o bando teria que seguir em frente, mesmo com a dor.
Durante a migração, o bando sofreu um acidente no qual Branno teve que ficar para trás, com uma de suas asas quebradas.
E foi então que ele e o Pinheirinho se conheceram e foi aí que Branno aprendeu realmente qual é o sentido da vida, o Pinheirinho mesmo grudado ao chão, com poucas experiências, soube ensinar ao pássaro que estava totalmente sem expectativas, o caminho certo para o aprendizado da vida.

Enfim, desculpem pelos spoilers, me empolguei pois a história é realmente emocionante.
Tive momentos que senti vontade de chorar com o sofrimento dos seres da floresta, me emocionei com os ensinamentos do Pinheirinho para Branno, pois na maioria das vezes, é o que deveríamos aplicar em nossa vida, mesmo.
Comecei a enxergar o meio ambiente de uma forma diferente.
Não pense que quando você ler esse livro você vai ler: "Olhe, não desmate as árvores e não mate os animais". Vai ler uma história muito mais complexa.
É envolvente e eu indico MUITO.

Será que alguém leu até aqui?
hihihi, desculpem ter me prolongado.
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jacdeoliveira 09/12/2011

"Não tenha medo de voar com seus sonhos. Se suas asas falharem, eles o sustentarão" (pág 75)

Um livro extremamente reflexivo.
O livro conta a história de uma ave migratória que faz amizade com um pinheiro.
A história começa num lindo vale com vários animais e pinheiros, um lugar cheio de vida e que os "homens" ainda não haviam chego. Brenno passava seu tempo lá, quando tinha que fazer uma parada.
Num certo dia, tudo estava completamente diferente, toda a vida que o local tinha havia sumido, pois os homens haviam invadido a área e destruído toda a beleza que aquele lugar guardava, mas felizmente uma semente do pinheiro sobrou. E este pinheiro foi crescendo, crescendo cada vez mais solitário.
Quando Brenno voltou ao local notou a diferença, então foi conversar com o único pinheiro do local para saber o que havia acontecido. A partir daquele momento uma grande amizade nascia junto com um grande sonho.

Confesso que ao começar a leitura não imaginei que o livro seria tão emocionante, e que uma ave poderia ser a narradora.
Posso dizer que a história além de ser extremamente reflexiva como já havia dito, é uma história sensível. Ao ler este livro, senti tristeza em alguns momentos, pois o que houve com o lindo lugar é triste, mas infelizmente é a realidade em muitos lugares.
O livro ao contrário de quase todos já vi, é impresso em papel reciclado, o que faz com que a história do livro tenha ainda mais sentido.
Este livro nos faz refletir nossas atitudes e nos faz ter vontade de mudar tudo, assim como os dois amigos.

"Somos o futuro daqueles que já partiram e o agora da humanidade. Também somos o ontem daqueles que virão. Escrevemos seu amanhã, e lhes legaremos vida ou sofrimento, harmonia ou desesperança, conforme nossos passos deixam suas marcas no mundo." (pág 20)
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Cassia 11/09/2011

Raízes e Asas
Branno um pássaro já adulto e líder de um bando da pássaros imigrantes. Ao pararem mais uma vez para descansar da viagem surge uma duvida entre os pássaros mais novos 'Por que ele esta afastado?' e 'Por que ele faz isso em todas as viagens?'. E é nesse momento que Branno para e conta para a Floresta dentre elas os pássaros, animais e pinheiros a sua história que é emocionante as incompreensões leva a compreensão e as duvidas levam as certezas.

Quando comecei a ler o livro chegando aproximadamente na página 30 pensei pronto acabou a história, mas ainda tinha mais de 100 páginas, então continuei mais pra frente e me surpreendi com os rumo que a história levou e no final desse livro senti como se mais uma vez me despedaçasse, pois esse é um livro que relate coisas mais reais do que imaginamos coisas que nós contribuímos para acontecer e coisas que algum dia nos fará sofre as conseqüências .

Esse livro nos proporciona horas de profunda reflexão não apenas pelo Meio Ambiente que é abordado de forma indireta, mas também pelo fato de nos mostrar que embora nossos sonhos sejam maiores que a gente sempre é possível.

Em cada inicio de capitulo tem uma frase reflexiva isso me fez lembrar um pouco dos livros de auto - ajuda, mas acredito que esse livro tenha um pouco de vários gêneros, pois para mim não foi difícil notar essa diversidade temática de propósito ou não, ela existe e esta presente em todo o livro.

Vamos queridos leitores adentrar pelo mundo de Branno e do pinheirinho que juntos tiveram o caminho cruzado três vezes, vamos nos encher de amor, à vida e a natureza da melhor forma, que é através das palavras.

Confira mais no

http://aleitoracassia.blogspot.com/2011/07/raizes-e-asas.html
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Leitora Viciada 05/09/2011

Primeiramente, nunca li um livro de auto-ajuda ou que abordasse temas ligados à Psicologia ou Filosofia que me agradasse. Sempre que eu leio esse tipo de livro, me sinto uma tola, com aqueles ensinamentos e mensagens de superação ou reflexão. Nunca tenho paciência para ler as frases destacadas.
Após ler Raízes e Asas, descobri o verdadeiro motivo pelo qual desgosto desse tipo de livro: os enredos e histórias utlizadas como plano de fundo para a mensagem que o autor tenta passar, são chatos, falsos, vazios, superficiais.
Raízes e Asas é muito diferente. Não tem nada em comum com esses livros, exceto pelas mensagens de reflexão, que tornam-se agradáveis a partir do momento em que se encaixam na história. Não é um ato impensado, muito menos forçado, realizado pelo autor. É o tipo de livro que leva o leitor a pensar e a refletir sobre diversos assuntos, sem o obrigar a isso. É algo natural.
Desde a primeira página, percebemos que aprender sobre algo é um fator coadjuvante. O principal é a história. O resto é consequência, é complementar.
Ronaldo escreve de forma única, com delicadeza e sutileza. Transforma seres como árvores e aves em completos e racionais personagens, com muita naturalidade, nos fazendo crer em seus atos e pensamentos. Até mesmo seres inanimados como a água ou o céu parecem criar vida ao longo da narrativa. É incrível como todo o ambiente toca o leitor e interliga-se, fazendo parte de um todo, chamado vida.
A capa é perfeita, exibindo os personagens principais: Branno, o pássaro migratório, dono de uma incrível habilidade durante o voo, livre e viajante. Ele lidera um grande bando de aves, aonde todos se complementam e se respeitam. O outro personagem, é um pequenino pinheirinho, que vive refém de suas raízes, preso à um vale deserto e vazio, que já foi uma linda floresta. Ele é o único sobrevivente de um massacre realizado pelos humanos, que arrancaram todas as árvores.
O livro é feito em papel reciclado, um charmoso detalhe muito bem planejado, já que toda a história é ecológica; o papel do livro não deveria ser outro!
A forma como o Ronaldo escreve, como eu já disse, além de delicada e sutil, é comovente. Não há como fingir que esse livro é uma mera fábula, e pensar que mensagens sobre proteger e respeitar a natureza é algo batido e já totalmente explorado, porque não é! O segredo está na forma como se escreve. Acredito que temas e assuntos podem ser repetidos e repensados, desde que o autor possua o dom da escrita. E além disso, um estilo único. Você encontrará isso na escrita do Ronaldo.
Adorei a forma como ele narra a história. Ás vezes ela é contada pelo pássaro Branno, e em outras é em terceira pessoa, um narrador.
Outro elogio que faço, e foi o que mais admirei, é como o Ronaldo faz a gente se sentir pássaro, ou árvore, ou terra... Quando ele conta por exemplo, como o pássaro se sente, em reações físicas, passando das penas ao bico e você por um momento se sente pássaro, ou imagina que deve ser assim que o pássaro se sente, conclui-se: que escrita mágica!
A história dura anos e em alguns momentos você se sente triste. Eu pensei em como situações apresentadas ali como únicas e totalmente drásticas, são rotineiras. A caça indiscriminada, matar animais por diversão, por esporte, foi o que mais me chocou. Como as aves sofrem! E não me venha ninguém dizendo que os animais são irracionais e por isso não sofrem. Não acredito nisso, essa é minha opinião. Para mim, eles podem não ter o raciocínio lógico e poderoso como o nosso, porém eles tem sentimentos, eles sofrem sim. Branno, em momentos como esse não parecia apenas um pássaro. E sim um ser vivo como eu, humana! Eu adoro animais e quando os vejo sofrerem por nada, sem motivos, eu fico realmente triste.
Outro assunto abordado é o desmatamento ilegal e sem planejamento. Como todo um ecossitema pode morrer dessa forma. Não se pensa que uma árvore pode ter centenas de ano e uma floresta, milhares. E que animais dependem delas para sobreviverem. Que nós precisamos também. E que isso pode ser destruído muito mais rapidamente do que foi criado.
O livro não é apenas ecológico. Ele trata dos mais antigos sentimentos e dores humanas. Perda, solidão, medo, busca pelo sentido da vida e seu lugar no mundo, família, amizade.
O melhor momento do livro, sem dúvida, é a amizade de Branno com o solitário pinheirinho. Dois mundos totalmente diferentes, se encontram. Desse encontro, descobre-se que todos são parte da vida, que todos existem por algum motivo. E Branno aprende muito mais com o pinheirinho em seu vale vazio do que em viagens feitas com seu bando a vida toda por grande parte do mundo. Quem é que deveria ter coisas a ensinar, quem nunca saiu do lugar ou quem é um viajante experiente? Como isso é possível? É lindo.
Mais lindo ainda é quando Branno resolve realizar o sonho de vida do pinheirinho; mas isso não contarei, você precisa ler esse livro! É uma história maravilhosa, para todas as idades, principalmente para quem gosta de natureza. E quem não gosta também deveria lê-lo; afinal, quem sabe assim não passa a respeitá-la, mesmo não mudando de gosto?

+ resenhas: http://www.leitoraviciada.com
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Yasmin/Funhouse 11/08/2011

Uma História Fantástica sobre a amizade e a superação…
O livro começa a ser escrito na terceira pessoa , mas logo depois vai alternando entre primeira e terceira pessoa, dificultando um pouco a leitura.

O livro é feito de papel reciclado o que eu achei muito legal, e combinou com um tema que foi abordado no livro: A destruição que o ser humano faz na natureza.

A história da amizade entre o pinheiro e a ave ,é incrível!
Recomendado.
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Psychobooks 05/03/2011

Um livro estremamente sensível que conta a história de Branno, uma ave migratória que faz amizade com um pinheiro e, passa a dividir suas experiências, perdas e sonhos.

O pinheiro era única árvore naquele espaço e, por não poder sair do lugar, passou a vinveciar as experiências de Branno pelos olhos do pássaro e, compartilhar o sonho de ‘repopular’ a região novamente com árvores e animais.

Um livro que nos faz refletir sobre nossos atos e as consequências e, principalmente nos ensina a dar valor a pequenos momentos e a não desistirmos de nossos sonhos.

Tenho que confessar que não sou fã de livros auto-reflexivos e, para ajudar não ando num momento em que estou celebrando a vida. Perder alguém querido nos deixa assim.

Meu “luto” não é a justificativa de não ter gostado do livro, apenas um motivo.

De qualquer forma, o livro é muito bem escrito e a história bem desenvolvida, mas como disse acima não é meu gênero favorito. Não sou fã desse tipo de filosofia/psicologia.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/03/resenha-raizes-e-asas.html
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Art Books 07/01/2011

"O bando prosseguirá. Não importa a dor, a perda ou a saudades. A migração sempre deve prosseguir. A sobrevivência da espécie depende da sobrevivência do bando."


O encontro de duas espécies totalmente diferentes. O ser que vive da Terra como fonte de alimento e vida, tem como amigo (por um motivo dramático!) o ser do Ar.
A ave, um ser migratório, livre.
O prinheiro, um ser preso à terra, sem poder mudar-se quando quiser.


O Pinheirinho nasceu em uma terra sem vida alguma. O homem com sua ganância e sede de sangue e morte destruiu o vale mágico, sem dó nem piedade.
Aquela pinha jogada foi o último esforço do Primeiro Pinheiro de manter vida àquele vale, que um dia foi um vale mágico, cheio de vida.
O Pinheirinho cresceu sem nada à sua volta e sabe o que é o mais interessante de tudo isso? Ele via beleza em tudo. Seu sonho? Ver aquele vale cheio de vida novamente.
Como qualquer pássaro, Branno e seu bando migravam procurando terra que teria alimento e uma temperatura boa para que vivessem bem e pudessem criar seus filhotes.


Durante essa jornada, novamente o homem meteu o nariz onde não devia.


Branno, sempre se destacou entre os demais, sempre foi um dos que sabiam voar melhor, o que fazia melhores acrobacias no ar. E por isso foi eleito o lider. Aquele que iria guiar o bando, aquele que teria as responsabilidades de estar guiando ou não o bando por um caminho certo...


"Tiros. Caçadores estavam disparando suas armas, matando-nos sem misericórdia. Éramos alvos fáceis.
Ouvi gritos. Ouvi o som de muitas asas, o silência daquelas que se imobilizaram em pleno voo, e o barulho de corpos caindo. Ouvi alguém ordenando que nos afastássemos o mais rápido possível ou morreríamos todos. Ouvi os tiros sse repetindo. Traziam consigo a escuridão da morte.
Para os caçadores, apenas diversão. Para nós pássaros, uma morte brutal e estúpida, sem qualquer sentido.
Mais uma vez, os homens afetavam negativamente o destino dos outros seres que com ele partilhavam o planeta.
Naquele dia houve sangue, dor, morte e confusão."
(Pág. 59)


Sem algum dos seus, o bando teria que seguir em frente, mesmo com a dor.
Durante a migração, o bando sofreu um acidente no qual Branno teve que ficar para trás, com uma de suas asas quebradas.
E foi então que ele e o Pinheirinho se conheceram e foi aí que Branno aprendeu realmente qual é o sentido da vida, o Pinheirinho mesmo grudado ao chão, com poucas experiências, soube ensinar ao pássaro que estava totalmente sem expectativas, o caminho certo para o aprendizado da vida.


Enfim, desculpem pelos spoilers, me empolguei pois a história é realmente emocionante.
Tive momentos que senti vontade de chorar com o sofrimento dos seres da floresta, me emocionei com os ensinamentos do Pinheirinho para com Branno, pois na maioria das vezes, é o que deveríamos aplicar em nossa vida, mesmo.
Comecei a enxergar o meio ambiente de uma forma diferente.
Não pense que quando você ler esse livro você vai ler: "Olhe, não desmate as árvores e não mate os animais". Vai ler uma história muito mais complexa e bem escrita.
É envolvente e eu indico MUITO.


Será que alguém leu até aqui?
hihihi, desculpem ter me prolongado.

http://artbooks.blogspot.com/2011/01/resenha-raizes-e-asas.html
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Angela Grazi 13/12/2010

http://pocketlibro.blogspot.com/2010/09/raizes-e-asas.html
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claudia 29/11/2010

Me preparando para viajar com Branno
A primeira vez que viajei com Richard Bach para celebrar o aniversario de Rae, passei por lugares e sentimentos que pensei nunca conhecer. Aprendi que "Longe É Um Lugar Que Não Existe".
Ao ganhar o livro "Raizes e Asas" num concurso, me preparo para uma nova viagem. Enquanto ele não chega, vou preparando o coração para viajar com Branno. Como ele, vivo um momento de procura, de duvidas, de escolhas; querer ficar e partir. Ficar e criar raizes estreitando vinculos ou partir e enfrentar o desconhecido.
Mal posso esperar para embarcar nessa viagem nas asas de Branno e conhecer o Pinheirinho. Talvez eu me encontre por lá.
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Dan 26/11/2010

Raízes e Asas - Emociona-se!
Branno é o pássaro líder de seu bando migratório.
Ele conta à história que modificou sua vida.
Com sabedoria o Pinheiro e Branno viveram uma linda estória.

O bando de Branno pousa no vale. Todos notam que o líder está meditativo.
Alguns anciões sabem exatamente porque Branno se encontra naquela quietude.
“...Um torpor o invadia, um misto de tristeza e alegria, uma sensibilidade que o fazia manter-se distante, meditativo...”
“...Aquela era uma segunda floresta, renascida de um sonho.
Pois ali, naquele mesmo vale, existia uma floresta bem mais antiga, de árvores milenares, que ainda pôde contemplar nos tempos perdidos de sua infância, quando ali pousara pela primeira vez...”
Era um lindo vale encantado, parecendo o paraíso divino.
Neste vale havia várias espécies, pinheiros enormes, animais, predadores e presas.
Nos tempos da infância de Branno ele conheceu este vale, pois o bando que ele pertencia descansava lá.
Branno sempre se lembraria daquela floresta.
As aves descansavam, chegou a hora de o bando partir seguindo sua rota.
Na volta o bando foi surpreendido por uma desgraça que assolou o vale.
Os humanos destruíram a floresta, mataram os animais, derrubaram as árvores.
Havia um pinheiro, o mais velho de todos, que deu origem a todos os outros. Ele assistia a tudo desolado.
Havia demorado tanto tempo para dar origem aquela floresta, tantas estações para as árvores crescerem.
Agora via destruição, maldade.
Então os homens vieram para derrubá-lo, o pinheiro resistiu o máximo que pôde deixando os homens frustrados, mas enfim eles o arrancaram. Em sua última tentativa, para que tudo não se perdesse, ele jogou suas pinhas o mais longe que pôde para que, na mais pura esperança, alguma brotasse.
De toda floresta, nada fora poupado.
“...Mas algo fora esquecido.
Uma semente ficara para trás.
Uma semente do Primeiro Pinheiro...”
“...Passaram-se dias, noites, semanas e meses, e várias estações, até que, numa tarde de primavera, após uma chuva intensa, o sol voltou a brilhar e um pequeno ponto verde ergueu-se no alto de uma colina...”
Aquele brotinho surgiu agarrando-se a vida.
E assim surgiu uma nova esperança naquele vale devastado.
Ele era o broto do Primeiro Pinheiro.
O pinheirinho foi crescendo e sonhando em construir uma linda floresta, o mesmo sonho de seu antecessor.
As aves estavam migrando de volta, para fazer seus ninhos no norte e passarem o verão.
Branno era uma dessas aves.
Chegando ao antigo vale perceberam a realidade que se abatera, estavam completamente confusos.
Como o vale poderia estar assim?
Sim, eles sabiam que só um animal poderia ter feito isso, o homem.
Os mais velhos se reuniram decidindo qual melhor decisão tomar.
Enquanto isso a atenção de Branno foi voltada para o alto da colina, deixou o bando por um instante e encontrou algo inesperado.
Uma pequena árvore brotava lutando pela sobrevivência, condenada a uma existência solitária.
Branno encantou-se, mas ele não tinha ideia que aquele pinheirinho iria mudar sua vida.
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