Cursed

Cursed Frank Miller




Resenhas - Cursed – A Lenda Do Lago


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Clara Azevedo 27/10/2020

Cursed - A Lenda do Lago
Essa é uma releitura das lendas do Rei Arthur mas aqui quem é a protagonista é Nimue que geralmente nas histórias é conhecida como A Dama do Lago, guardiã da tão famosa Espada Excalibur mas aqui ela é chamada de Espada do Poder ou O Dente do Diabo. Nimue sempre foi excluída pelas pessoas do vilarejo feerico em que vive, os vizinhos a consideravam assustadora apesar de ser uma adolescente de 16 anos. A garota tem uma ligação com a magia maléfica o que não é visto com bons olhos. Um dia, seu vilarejo é massacrado pelos Paladinos Vermelhos , eles são radicais religiosos e acreditam que os feericos são uma afronta a deus - esse é o motivo que usam para justificar derramar o sangue deles - a vida de Nimue muda drasticamente a mãe em seu leito de morte pede que a garota leve uma espada muito antiga para Merlin ela é chamada por muitos de Espada do Poder ou O Dente do Diabo ( Só pode ser a Excalibur apesar de no livro ela não ter esse nome ). Ela se une a um mercenário chamado Arthur, e a refugiados feericos de toda a Inglaterra, na sua jornada, seja por causa da Espada que ela impunha ou por causa de sua ligação com forças místicas, Nimue se torna uma assassina muito habilidosa massacrado Paladinos Vermelhos assim como eles fazem com seu povo isso causa muitos burburinhos afinal ela é a primeira que conseguiu revidar de uma forma que se fez notável, agora não tem como simplesmente ignorarem ela a garota pintou um alvo gigantesco nas costas. O livro é narrado em terceira pessoa o que possibilita múltiplos pontos de vista. Eu gosto dessas recontagens da história do Rei Arthur cada autor tenta fazer algo diferente para inovar a saga que teoricamente já é conhecida de cabo a rabo por todo mundo. Tem o aparecimento de personagens que conhecemos como Arthur, Merlin, Lancelot,Morgana, Guinevere e Uther Pendragon. Esse livro foi adaptado para uma série na Netflix chamada Cursed- A Lenda do Lago. Segundo os agradecimentos vai ter um segundo volume para sabermos o que aconteceu com os personagens já que ele termina com pontas soltas. Eu gostei do livro não é perfeito por exemplo como uma garota que antes era desprezada por seu próprio povo implicavam com ela e não tinha treinamento de combate acabou virando uma assassina temida não faz muito sentido se olhar pelo lado lógico mas como é uma fantasia ela pode ter conseguido fazer todas aquelas coisas por causa da Espada já que ela é uma arma mágica e gosta de uma boa e velha matança e todos os seus antigos portadores acabaram derramando rios de sangue. Estou curiosa para saber o que vai acontecer no segundo volume. O livro possui ilustrações coloridas e em preto e branco elas foram feitas por Frank Miller.

- Seja como for, a espada foi encontrada. E logo a Guerra da Espada vai recomeçar."Quem empunhar a Espada do Poder será o único e verdadeiro rei". Aqueles que acreditam na profecia vão formar frentes de batalha. Pág:140.

Nascida no amanhecer para morrer no crepúsculo. Pág:376.

Quem empunhar a Espada do Poder será o único e verdadeiro rei. Mas e se a Espada do Poder escolher uma Rainha?
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Nara.Nubia 27/10/2020

Diferente
em um novo universo, as mulheres podem ser líderes é uma ótima versão da lenda do Rei Arthur, amo os feéricos, e fico Encantada cada vez que descubro o novo mundo dele.
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Vai Lendo 25/10/2020

Potencial desperdiçado
Uma nova versão da famosa lenda do Rei Arthur. Diferente de todas as outras já contadas. Como seria se a espada destinada ao verdadeiro rei fosse, na verdade, empunhada por uma rainha? Essa é a premissa de Cursed – A Lenda do Lago, escrito por Thomas Wheeler e ilustrada por Frank Miller, publicado aqui pela HarperCollins.

Na trama, a jovem Nimue sempre precisou lidar com a resistência e a exclusão pelo povo de sua aldeia druida. Tudo porque ela foi marcada por magia maléfica, o que assustava e afastava a vizinhança. O que Nimue mais desejava era ir embora dali, até que, um dia, seu vilarejo foi surpreendido pelos Paladinos Vermelhos, que causaram uma barbárie e marcaram a vida dela para sempre. Antes de morrer, sua mãe confiou a ela uma antiga espada e a orientou a levá-la para um lendário feiticeiro. Com isso, ela se tornou a única esperança do povo féerico. Além da responsabilidade que passou a carregar, Nimue precisa aprender a lidar também com a sede de vingança que cresce dentro de si, juntamente com a sua magia. No meio do caminho, ela conhece o mercenário Arthur e une a ele e a um grupo de refugiados féericos para enfrentar os Paladinos. E é com eles que ela terá que vingar a morte de sua família, lutar pelo seu povo e pelo seu destino.

Eu sou completamente apaixonada por qualquer coisa relacionada à lenda do Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. Portanto, assim que a HarperCollins anunciou essa versão, sob uma ótica feminina, fiquei absolutamente ansiosa para adquiri-la. Minhas expectativas estavam muito altas. E, talvez, esse tenha sido o problema. A ideia da obra é fantástica – até porque as mulheres desse universo são incríveis, fortes e poderosas -, mas a execução infelizmente não foi das melhores. Nimue tinha muito potencial pra ser aquela protagonista inesquecível, sabe? Contudo, não foi bem explorada. Aliás, como nenhum personagem, nenhuma trama, foi.

Entendo que Nimue tem apenas 16 anos, sofreu um enorme trauma e precisou lidar com muita coisa ao mesmo tempo, bem como com uma enorme responsabilidade, quase um fardo. Mas nada justifica algumas atitudes completamente impensadas e impulsivas, que colocavam desnecessariamente não apenas a sua vida em risco, mas a de quem a seguia. Isso dificultava um pouco para simpatizar totalmente com a personagem – ainda que ela realmente tenha se mostrado altiva e destemida, o que eu adorei e admirei, ao longo da leitura. Mas, assim como os outros personagens, senti que Nimue precisava de um melhor desenvolvimento. Dá para perceber nitidamente o arco do herói sendo construído, mas não foi bem concluído.

Por falar nisso, Cursed peca por algo que, a princípio, eu até achei positivo, mas, ao longo do livro, foi bastante prejudicial. Com uma quantidade significativa de tramas paralelas, o texto acabou ficando superficial. Quando eu achava que estava evoluindo ou que a história seria mais aprofundada, “puft”, era cortada e passava para outra. E, então, da metade para o final, tudo foi acontecendo ao mesmo tempo num ritmo completamente alucinante. Sempre instigando o leitor, até que, do nada, pronto, acabou. Assim. Sem mais nem menos. Literalmente no MEIO DO CIRCO PEGANDO FOGO. Das tramas políticas se desenvolvimento, das negociações, traições e tudo o mais que a gente queria ver. E estava BOM. Eu estava eufórica e empolgada com os acontecimentos. Fiquei bem uns cinco minutos parada olhando para o livro quando concluí a leitura e ainda reli as últimas páginas porque eu só podia ter deixado passar alguma coisa. Não era possível que a história terminasse daquele jeito. Se é que podemos considerar aquilo um final. O livro foi adaptado para a TV na série homônima da Netflix, e eu espero que, pelo menos por lá, a gente tenha qualquer conclusão com algumas temporadas a mais. Corri para as redes da HarperCollins depois certa de que iria ver algum anúncio de continuação do livro, mas qual não foi a minha surpresa ao ver eles responderem os outros leitores sobre isso afirmando se tratar de um VOLUME ÚNICO.

Quanto as associações e adaptações dos personagens da lenda para a história, eu gostei. Achei algumas fantásticas, inclusive. Sou contra taxar que há uma versão original ou definitiva de Rei Arthur porque, até então, não há. Portanto, eu curti muito algumas liberdades criativas tomadas porque, ainda assim, não fugiram muito da essência desses personagens. E, por isso mesmo, novamente sou obrigada a reclamar da falta de desenvolvimento e de construção de alguns deles. Principalmente de Arthur e de Lanceloti, que, para mim, tinha um dos melhores arcos de todos! Queria mais. E não tive. E isso foi bem frustrante porque são personagens incríveis com uma premissa muito boa. O destaque, pra mim, foram as personagens femininas. Fortes, corajosas e donas de si. Do jeito que têm que ser. Não vou me estender muito para não dar spoiler, mas adorei a forma como retrataram a Morgana, uma das minhas preferidas de qualquer versão. Sem estereótipos nem julgamentos.

Quanto às ilustrações, conheço e sei da importância da obra de Frank Miller, mas confesso que, em Cursed, pra mim, as ilustrações não funcionaram. Pelo contrário. Eram até bem diferentes das próprias descrições da história. Eu queria muito que esta resenha fosse mais positiva e que Cursed e Nimue com a espada fosse tudo aquilo que eu imaginava que seria. Mas infelizmente perderam a chance de fazer algo realmente inovador. E eu não aceito aquele final se o livro for realmente um volume único. Uma história fascinante, personagens únicos. O livro, em si, não é ruim (tanto que eu realmente fiquei empolgada em vários momentos), mas faltou “acabamento”. As tramas mereciam ser melhor trabalhadas e desenvolvidas. É uma pena.

site: https://www.vailendo.com.br/2020/10/24/cursed-a-lenda-do-lago-de-thomas-wheeler-e-frank-miller-resenha/
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__cabrera 27/09/2020

Podia ser melhor... mas vale a pena
Cursed foi uma surpresa. O livro é inspirado na lenda do Rei Arthur, mas a espada neste caso pertence a uma menina chamada Nimue.

Originalmente Wheeler é roteirista e produtor de séries, mas se sai muito bem também escrevendo livros infanto-juvenil. Cursed em particular achei legal por ele ter escolhido uma protagonista feminina, apesar de sentir em vários momentos o quanto o olhar masculino interfere na independência e autossuficiência da personagem.

Ela é forte, é jovem e diferente das outras pessoas da vila onde vive. Neste mundo existe um Rei que muita gente questiona a legitimidade e também tem a igreja, que lidera os chamados Paladinos Vermelhos. O objetivo deles é purificar a Terra e para isso assassinam e incendeiam vilarejos inteiros de féricos e seres mágicos.

Neste contexto, Nimue recebe a espada das mãos da mãe, que está prestes a morrer, e uma missão: entregar a espada a Merlin, o grande mago. No entanto, o poder do objetivo se manifesta nas mãos da jovem, que passa a liderar os féricos contra os Paladinos Vermelhos. Apesar da espada e da confiança depositada pelos outros seres mágicos, Nimue ainda tem dificuldades de acreditar em si e sempre é questionada sobre o seu papel como líder, principalmente pelo que se pode chamar de "par romântico", chamado Arthur (preguiça).

A ligação de Nimue com os seres Ocultos e a espada sempre se manifestam em momentos decisivos para ela encontrar forças para se colocar como guia e líder das batalhas. A personagem é uma inspiração, mas ainda inexperiente. Acredito que terá uma continuação. Eu, pelo menos, fiquei toda na expectativa e mal posso esperar para saber o desenrolar dessa aventura!
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Karol 04/09/2020

O livro tem um começo muito parado e é agonizante a perseguição feita pela igreja, tive que parar a leitura muitas vezes para conseguir continuar. Após a metade do livro começa e ser mais emocionante, com traições, emboscadas e luta, finalizando sem um final fechado. Se eu soubesse que era uma série de livros acho que não teria começado, é difícil continuarem séries de fantasia.
Jarcourt 18/10/2020minha estante
É uma série? Valeu por avisar. Não vou ler.


dudínea. 27/10/2020minha estante
Não é uma série, é um volume único. Infelizmente o final da impressão de que haverá uma continuação, mas não haverá.


Karol 27/10/2020minha estante
O autor já se pronunciou que não haverá ?Li nessa resenha que seria uma série e com o final aberto entendi que haveria mais livros https://www.thefeministpatronum.com/post/resenha-cursed-a-lenda-do-lago


dudínea. 04/11/2020minha estante
Então, eu li uma matéria que explicava o final do livro (dito como único). Eu só não lembro se foi o próprio autor que disse, mas basicamente, ele foi escrito junto com o roteiro da série da Netflix. Se eu achar a matéria, eu te mando o link.




Rafaela (@exlibris_sc) 02/09/2020

Uma nova visão para a Excalibur
É praticamente impossível não ter ouvido falar do mito do Rei Arthur, seja por livro, filme ou desenho, a história é conhecida ao menos superficialmente por todos nós. Então, eis que nasce uma versão reimaginada com o público juvenil como alvo e cujo foco é o feminino representado por Nimue, porque desta vez a espada escolheu uma rainha.

A história é envolvente, divertida e bem pesada quando se trata da violência perpetuada pelos Paladinos Vermelhos contra os povos feéricos, mas também no que se trata da Espada do Poder, ou Dente do Diabo, contra seus inimigos. As ilustrações para mim não funcionaram por não seguirem uma única visão; ora são coloridas, ora em preto e branco, ora mais geométricas feito quadrinhos e outras vezes quase românticas.

Alguns personagens foram bem construídos e outros me deixaram decepcionada, como os vikings e a própria Nimue que, por estar na Jornada do Herói deveria amadurecer conforme as situações se apresentavam, o que não aconteceu e sua personalidade de adolescente se manteve forte e dominante em alguns meios onde a experiência deveria liderar.

Arthur, Morgana, Lancelot, Merlin, Percival e Guinevere também aparecem por aqui de formas bem diferentes.

Os personagens mais encorpados e que eu quero ver o que o futuro lhes trará são a irmã Iris e o Monge Choroso, por terem sido os melhores trabalhados desde o início da trama. Um tão maléfico quanto o outro é conflitante, sem dúvida muitas conquistas virão desses dois.

O livro cumpre parte do objetivo primário de apresentar uma versão da lenda arthuriana para o atual público jovem de uma forma distinta, mas peca em outros aspectos. No mais, é uma leitura viciante e digna de boas reflexões; o leitor provavelmente irá devorar de pronto essas páginas.

site: https://www.instagram.com/p/CDP1XdUjpb7/
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Joseclei 01/09/2020

Enredo bom, mas...
O enredo é bom, mas a história é realmente muito superficial e com pouco aprofundamento. As ilustrações são bem meia boca, inclusive a maioria delas não batem com o que está descrito no livro.
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Rafa 29/08/2020

Cursed surpreende?
Bom, Cursed traz uma releitura ótima das famosas histórias arthurianas contadas na nossa infância. Trazendo um conjunto de personagens bem desenvolvidos e com personalidades únicas. Me surpreendeu inúmeras vezes, além de trazer uma ?originalidade? as histórias arthurianas.
Me fez ficar na expectativa de como o autor irá dar continuidade e uma grande questão em aberto nos prende ao final.
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Mirella | @readingmirella 29/08/2020

as vezes eu me sentia lendo um roteiro;
cursed não rolou muito comigo. apesar de achar as ilustrações bem conceituais e os capítulos curtos tornarem a leitura super fluida, eu meio que achei que o livro ficou no raso, as vezes parecia um roteiro, porque não consegui sentir uma verdade ali nos personagens descritos. também não gostei de alguns relacionamentos do livro. ele meio que cumpre o que se propõe, mas não vai muito além disso.
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Dárlia Ruth 23/08/2020

É uma boa história e tem capítulos bem envolventes. Mas, o autor insere muitos elementos - como as diferentes espécies: Presas, Asas de Lua, Sangue de Homem... sem nos dá maiores explicações. Talvez esses personagens façam parte da original lenda Arthuriana, mas para as pessoas que não leram e não conhece o universo original da história é meio confuso!
Enfim, o livro é bem semelhante a série da Netflix, mas vale a pena ler até o fim pra saber o que acontece com Nimue, no final, após a cena do lago.
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thaix 18/08/2020

É uma boa releitura
Cursed cumpre a promessa de ser a releitura da lenda de Arthur. É de uma escrita simples, mas que nos faz emergir para os acontecimentos e além deles.

No geral é um bom livro.
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MariliaOliCosta 18/08/2020

Bom livro, um dos livros inspirados na lenda da espada Scalibur
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Nan ® 16/08/2020

Um livro repleto de ação, mas ações vazias não levam a nada...
Num mundo dominado por guerras e discriminações, uma mãe confere à filha o seu último desejo: “Fuja + Espada do Poder = Merlin”. Entre feéricos, reis e igreja... quem terá a Excalibur? – sem spoilers! Por ora, cabe a Nimue, a Dama do Lago, o destino tanto da lendária espada quanto do seu povo, os feéricos. E quem diria que essa história já foi contada também com uma pedra e uma espada enfiada nela!
Resumidamente, foi-me uma relação de ódio e amor – nessa ordem clara, embora incerta até hoje.
Sou eu ou a história? A premissa intriga, e é boa. Afinal, antes do destinatário final a que presumamos, uma mulher empunhou a Excalibur. Intrigou-me bastante.
Já o livro não é ruim, embora certos personagens sejam fracos... quem sabe não os personagens os fracos, mas seus acabamentos.
Qual seja o quanto gostei, a obra em si não empolga. Mesmo quando começa a engatar e pensamos: “Agora vai. Só vem, ó delícia!”, recebemos um tiro nos olhos e outro perdido no pé. Literalmente isso. O sentimento de tornar-se refém do livro – pois não é ruim.
Achei fraco e sem sal.
Falando nisso, convenha-se, Niume e Arthur não perecem funcionar nem como amigos ou aliados, quem os dera um casal... lembrou-me os “casamentos” forçados em Trono de Vidro! – só que a um nível abissal: Sara J. Maas, depois de Cursed, eu perdoo você... amigos?!
Que relação maldita de ódio e amor a que tive com essa obra, meu deus!
Grande parte da estrutura de Cursed e dos diálogos são clichês puríssimos. Embora também fazem com que a obra seja boa, não seja ruim, mas é ruim. Ela não sabe se caga, ou saí da moita; e pensa ter saído da moita(?!).
Ora quer ser jovem, “YA”, e aborda da pior maneira possível com “imprudências” por parte da protagonista, por “leveza” desnecessárias, por “racionalidades questionáveis”... Ora quer ser adulto, “NA”, e só atira questões sem aprofundamentos no ar, de modo que se perde no ar.
A trama podia ser complexa, mas é fraca, e ainda tenta ser complexa(?!).
E as ilustrações... não me empolgaram. Será que ninguém cogitou um toque mais humano, ou a minha versão veio estragada? – ei, Procooonnn! Todavia, se a ilustração fosse mais humana, com essa “narrativa robótica”, tornaria o livro perfeito, a meu ver. Há várias maneiras de interpretar a arte, desde que se casem. Não foi o caso.
Sinto-me mal por apedrejar Cursed aqui, mas não consigo elogiá-la... estou gritando para todos os lados, minha mente encontra-se numa bagunça sem fim, pois queria demasiadamente elogiar a obra... e não consigo.
Sou eu ou a obra? Não sou capaz de pensar noutra coisa agora...
Faltou... sei lá, tanta coisa. Pontuo um trabalho melhor com a trama e os personagens no topo dessa lista. Abruptamente, ação e ação e mais ação... oras, morram. Podem morrer, qual a diferença? Se sequer há uma estrutura na obra para sentir a diferença – pelo menos eu e ela não fomos apresentados, caso exista.
E a ação também não foi lá aquelas coisas...!
Sabe o que me lembra? Meu primeiro contato e agonia com uma obra literária derivada dum jogo: “Assassin's Creed: renascença”, de Oliver Bowden – ainda em 2020, se não me engano... droga, como o protagonista foi um dos melhores que já conheci, mas o restante...! Finalmente percebi, esta revolta agoniante é igualzinha. Caso quisesse a história do jogo, jogava o jogo ou procurava as cinemáticas no Youtube – caso ainda exista canais disso...
Cursed é originalmente uma série, filme, HQ ou jogo? Pois livro não parece. O mesmo bendito maldito sentimento de Assassin's Creed. É bom, tem potencial, mas é ruim e não tem. A narrativa, a estrutura de Cursed não vendem uma originalidade literária, não parece adaptada à literatura – estou falando besteira ou alguém pensou igual?
Agora até questiono-me se o autor lê literatura, porque... não é possível, não pode ser!
Pois bem, exagerei. Desculpe. Possivelmente o autor habituou-se a outras mídias de publicação. Acontece. E o resultado foi... uma série, um filme, uma HQ escrita? Qualquer quimera dessas aí, exceto um livro.
Nada contra essas mídias, pelo contrário. Todavia, quero ler a droga maravilhosa que me é um livro! Custa adaptar a mídia de publicação?
Lá se vai o meu amor agora em diante, preciso pesquisar mais antes de adquirir um livro, não preciso? Culpado, e sem sarcasmo.
Uma pena ter caído na armadilha doutro Assassin's Creed – agora... fui sarcástico e mal percebi!
Cursed tem seus clichês, mas quererá conhecer o final desse quebra-cabeça. Há várias questões de interesse – “Monge Choroso (eis um mistério que carregou a obra nas costas e o autor acertou em cheio)”, “Quem casará com Arthur”, “Destino da Nimue”, “Arthur será mesmo um rei (pois até onde lembro, há hipóteses históricas de que não foi... essa é mais a minha curiosidade pessoal)”, enfim... – que prendem a atenção e alimentam as expectativas.
Tudo bem. A meu ver, o ponto forte de Cursed foi o fim.
Perceber-se-á desde o princípio que a obra caminha para uma continuação – questões como manter a identidade de certos personagens até o limite em sigilo, possibilidades diversas para os caminhos que os personagens tomarão (como sentir um ar de originalidade nascendo em Cursed, ou talvez eu esteja me iludindo...), enfim! –, estava certo de que não leria a continuação, até o final do livro.
Foi um final... empolgante, inegável. Isto concedeu uma gota de interesse e estima pela obra, devido à possibilidade da originalidade que poderá nascer no volume seguinte.
Maldita obra! Ora parece incrível e épica, ora forçada e impensada.
Ainda sofro em descobrir se continuarei ou não; porque o gosto ruim que tive... quebra a mais pura e bela magia que Cursed instalou no fim. Parece melhor não me arriscar mais do que já me arrisquei, mas ao mesmo tempo cheguei tão longe para não mergulhar de cabeça...
E há um personagem muito interessante, quem sabe o único personagem mais interessante de Cursed após o Monge Chorão, Arthur... e, odeio admitir, mas isso cobriu os deslizes que senti no livro. Arthur e o Monge Chorão são personagens carismáticos por natureza, devido a todas as outras histórias relacionadas a eles – não necessariamente a Cursed, mas a Cursed o Monge Chorão conquistou em muito o meu interesse. E Arthur... sempre poderá ser o nosso Arthur, a possibilidade alimenta o desejo, e odeio ela.
AH! COMO EU ODEIO AMAR A MINHA VIDA LITERÁRIA!! É um misto de sentimentos que sequer sei por onde começar ou terminar...
Pronto. Estou mais calmo agora. Sinto a serenidade do desabafo, obrigado!
Isto posto, declaro: geralmente concedo 5 ou nenhuma estrela às minhas leituras; desta vez, contudo, marcarei três neste livro e com orgulho.
Lerei o segundo volume? Muito possivelmente. Já cheguei até aqui. Que seja... todavia, que fique salientado o meu desprazer e a dificuldade com Cursed.
Devia conceder menos estrelas, mas três reflete o que ainda nutro no peito – e salienta o que não gostaria de ter sentido no peito.
Considero três estrelas como um ato de fé e esperança ao potencial da série... que deus me proteja!

Por fim do fim, caso principiou na literatura, possivelmente amará Cursed. Leitores mais experientes e com pesares existenciais perante os clichês... leia, mas sem expectativas e com muita paciência. Essa obra é uma quimera de YA com NA que ainda está cagando na moita, mas não fede tanto quanto parece – e você pode até cagar ao lado, se quiser!
Acredito que é outra daquelas obras que dividem um público, pois o final realmente valeu a leitura.
Portanto, leia. Tire as próprias conclusões.
Abraços!
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Milena Tramontin 12/08/2020

gostei bastante da história, mas não sei o que pensar do final.
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spoiler visualizar
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