Polliana 11/01/2021
Minha avó é adventista e sempre que tem a oportunidade tenta me tornar membro de sua igreja, é assim desde que me lembro de existir.
Desta última vez, após a recusa de vários e vários livros que sempre me oferece e peça para que eu leia, resolvi dar mais uma chance, pois talvez eu estivesse com um julgamento precipitado sobre a sua denominação.
Porém, infelizmente, ler este livreto me mostrou que na verdade eles estão muito mais enganados (na minha opinião, que eu considero a correta, obviamente) do que eu já sabia.
Me surpreendi ao descobrir que não creem em inferno eterno. Em suas próprias palavras "há algumas crenças distorcidas que não constam na Bíblia. Entre os mais perniciosos desses ensinos está a doutrina do inferno eterno, que retrata o santo Deus como se fosse pior do que Hitler." (p. 62)
Em relação à superioridade do quarto mandamento sobre os demais não é novidade para ninguém e já não me surpreende. Creio que se eu fosse adventista eu acharia que Jesus respondeu de uma forma completamente equivocada à pergunta sobre qual mandamento era o mais importante em Mt 22, Mc 12 e Lc 10. Ele deveria ter sido mais claro e dito que era o mandamento do Sábado, pois "em breve seria esquecido por muitos" pg 60.
Sobre o livro em si também achei muito fraco, pois o centro da atenção é o homem e os seus problemas e não Cristo. Cada capítulo é iniciado por uma historinha deprimente e maçante (como a própria capa pode indicar), me senti pior do que quando ainda assistia aos jornais. Entendo que algumas pessoas possam se identificar e respeito os problemas que podem estar passando, mas para mim não foi bom.
Enfim, não gostei e a partir de agora já sei que não devo perder meu tempo com esse tipo de literatura.