Memórias do Submundo

Memórias do Submundo Rodger Klingler




Resenhas - Memórias do Submundo


7 encontrados | exibindo 1 a 7


jffonsek 08/01/2024

Nossa o brasil é um lixo mesmo né 🤬 #$%!&
Tadinho dos pobre bandido né
passei o livro inteiro imaginando o rodger com a aparência do leonardo dicaprio bem gostosão
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Lari 30/07/2021

Maravilhoso!
Eu amo esse livro e a prova tá no tanto de marcações que eu fiz.

Nada mudou. O Brasil continua desumano com a população carcerária, sem remédios, comida, itens básico de higiene. Na época que o Rodger estava preso, a AIDS estava solta e o governo não deu nenhum suporte, somente cartilhas informativas (?). E o crack bombou, deixando a morte e o ódio em toda parte. Atualmente estamos com o Covid-19 e os presos não entraram no plano de vacinação. É insano saber que 40% dessas pessoas nem foram julgadas ainda, enquanto o pai da adolescente que matou Isabele Ramos de 14 anos com um tiro no rosto pagou 40 mil reais para a justiça foi solto e teve a ficha limpa. A arma era dele e a mãe dela sofre.

Eu amo a perspectiva que o Rodger tem dos brasileiros, realmente somos calorosos, receptivos e amamos quando um gringo demonstra um amor real pelo Brasil. Ele é muito observador, detalhista e objetivo. É uma leitura maravilhosa! Não há julgamentos, ele manda a real sobre as pessoas com quem conviveu, fala sobre o bem e o mau que há em todos eles; das drogas, das baratas, dos perigos, da ingenuidade, do amor e companheirismo. Ele presenciou até mesmo rebeliões e tentou uma fuga! Tenho um carinho imenso pelo Rodger de 22 anos.

Como será que está Arthur, Mônica, Alois, Christina?

Descanse em paz Nelson.
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Vitor Dias 15/06/2021

Um alemão preso
Um excelente livro sobre o sistema prisional brasileiro na década de 1980, que revela a precariedade das prisões e a corrupção da polícia em 1980 que com certeza ainda perdura. Klingler relata a suas experiências com muito dinamismo isso faz o leitor não parar de ler. Um livro extremamente interessante,recomendo!
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@gustavoplatini 30/07/2020

Que livro meus amigos, que livro!
Comprei esse livro por acaso em um sebo e a única coisa que me arrependo é ter demorado muito para ler. O livro começa falando sobre um turista alemão que gosta muito do Brasil e acaba se viciando em cocaína, até ai nada de anormal como também nada de muito interessante. Porém, ao tentar entrar para o tráfico Rodger acaba sendo preso, e o ponto alto do livro é justamente o período que ele passa na prisão. É simplesmente impressionante o seu relato, pois é feito da maneira mais crua possível, Rodger não escondeu absolutamente nada do que se passou no período de detenção. O tempo que ficou preso é relativamente curto (4 anos) para quem está fora do sistema carcerário, mas para Rodger foi tempo suficiente para viver infortúnios que beiram o inacreditável. Esse livro não é muito conhecido, mas se tiver a oportunidade LEIA, é sério, que livro maravilhoso!!
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Luis 17/11/2013

Para aproveitar o filão.
Amigos leitores não se enganem. Literatura (ficção ou não) é arte, mas o mundo editorial segue a lógica implacável do mercado.
Em 2004, um dos grandes destaques das listas dos mais vendidos foi o livro que retratava a trajetória de João Guilherme Estrela no mundo das drogas. “Meu nome não é de Johnny” aplica uma narrativa de thriller à uma história já por si só espetacular, valorizada pela cancha de Guilherme Fiúza, alçado ao posto de autor astro graças ao sucesso da obra. A bem sucedida adaptação cinematográfica dirigida por Mauro Lima e estrelada por Selton Mello (2008) só realçou o caráter de projeto comercialmente vitorioso : livros que partem de uma “história real”, escritos em ritmo jornalístico vertiginoso e já prontos para uma adaptação às telas. Era natural que outras editoras apostassem no filão.
“Memórias do Submundo” é uma dessas iniciativas. À exemplo de João Guilherme Estrela, o jovem alemão Rodger Klinger é seduzido pela cocaína durante suas férias de sonho no Brasil : mulheres, praia e noitadas sem fim. Após meses nessa rotina, Klinger retorna à Alemanha e retoma a sua vida de simples cozinheiro com um único objetivo, retornar o quanto antes ao Brasil para mais uma temporada de delícias. Após a sua segunda visita, passa a arquitetar um plano mais ambicioso, diante da relativa facilidade de acesso à droga no país, consideravelmente mais barata que na Europa, Klinger, já em contato intenso com traficantes locais, resolve que em sua próxima vinda, além da diversão também aproveitaria para iniciar uma nova e promissora carreira, a de traficante internacional. Trabalha arduamente e junta o dinheiro necessário para a compra e um quilo de cocaína a ser levado para a Alemanha e revendido a peso de ouro. É preso no Galeão, precisamente na véspera do natal de 1984.
A partir daí, o autor desfia suas memórias por várias prisões e presídios cariocas, durantes os quase 4 anos em que ficou encarcerado, detalhando aspectos por vezes cruelmente chocantes, embora por demais conhecidos ( a ética prisional, que abomina delatores e criminosos sexuais, a guerra de facções, o amplo comércio de drogas e sexo atrás das grades, a relação ambígua entre detentos, funcionários e policiais, etc) e outros até certo ponto surpreendentes, com perfis de personagens exóticos e (quase) inverossímeis.
Por sinal, é esse o aspecto que incomoda em “Memórias do Submundo”.
Embora em certas passagens seja empolgante como um competente best seller, fazendo com que as páginas sejam viradas em alta rotação, toda a obra parece artificialmente construída para agradar aos apreciadores desse tipo de literatura e, sintomaticamente, arquitetada de forma clara para uma adaptação áudio visual. Quase como se Rodger Klinger ao mesmo tempo em que estivesse escrevendo as suas memórias, consultasse a todo instante uma espécie de manual ou guia. Em suma, uma receita de bolo.
Essa sensação é clara quando, por exemplo, o autor narra a tentativa de fuga do Galpão da Quina da Boa Vista, os diálogos sobre a realidade brasileira com o amigo detento Nelson, a sua atuação “heroica” em um campeonato de futebol na Lemos de Brito, e até mesmo, o episódio final, quando em uma coincidência pra lá de suspeita, ao sair da cadeia e voltar em definitivo para a Alemanha, Klinger reencontra no posto de conferência das bagagens, o mesmíssimo funcionário que descobriu a sua carga anos antes e desencadeou toda a aventura. Não quero pôr em dúvida a boa fé da obra, mas é pouquíssimo provável que esses fatos tenham realmente acontecido, pelo menos da forma como foram escritos. Parece mais uma clara tentativa de tornar o livro “atraente” ao leitor médio. Infelizmente , isso só o enfraquece, concedendo-lhe uma aura comercialmente rasteira.
Apesar dessas considerações, “Memórias do Submundo” pode ser uma leitura relativamente rápida e interessante, sobretudo para leitores que procuram (legitimamente, diga-se de passagem) uma obra que os ocupe por algumas horas, sem maiores exigências. Fórmula de um bom best seller.
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Juliana 01/03/2013

Memória do Submundo, por Rodger Klinger.
Minha primeira resenha, minha primeira Biografia lida.
"Memórias do Submundo" é uma biografia escrita pelo alemão Rodger Klinger, que após algumas visitas ao Brasil e uma certa paixão pela recém descoberta cocaína, o faz arriscar. (In)Felizmente, perde. Pego tentando transportar 1kg de cocaína para sua terra natal, Rodger é preso pela polícia federal e passa por terríveis situações. Porém, aprendendo a ser malandro como a maioria de nós, brasileiros, somos, consegue algumas regalias dentro das prisões em que ficou trancafiado.

Antes de comprar o livro, fiquei cerca de 1, 2 meses namorando ele em uma das prateleiras da Nobel. Sinceramente? Eu adorei esse livro. Li em cerca de 3 dias, mas só porque era começo do ano e tinha algumas coisas da escola para serem resolvidas, senão, certamente teria lido em menos tempo. Minhas leituras biográficas foram iniciadas com chave de ouro por Rodger. Um relato bem humorado, assim como angustiante e que de certa forma, me fez refletir sobre o caráter. Será que o bandido é o bandido da história ou só está ali por quê outro bandido consegue interpretar um mocinho melhor que ele? Cenas de afeição, de cuidado e real afeto - apesar de passageiro - dentro e entre as celas. Apesar de ser feio, gosto de ler um palavreado chulo de vez em quando nos livros. Me sinto mais próxima da história. Deve ter sido por conta dessas e outras, que dei boas risadas durante algumas cenas.

Dei 5 estrelas para esse livro por ter superado minhas expectativas, e obviamente, por ter me aberto mais um gênero de leitura, por ter-me feito ficar interessada.

Perdoem-me se tiver sido redundante ou tiver passado pouca informação ou quase nenhuma sobre o livro. Como eu disse, é minha primeira resenha.
Um beijo, Juliana.
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