Igor Almeida 09/04/2019
O autor, assumidamente anticapitalista no prólogo (justamente o que me fez iniciar a leitura), discorre no primeiro capítulo sobre os cartões de crédito. De algum modo ele põe a culpa no "sistema" capitalista o endividamento da população. Segundo ele, os culpados são os bancos que facilitam o crédito e permitem que a dívida seja feita, como se os bancos fossem babás e tivessem que administrar a vida financeira de cada um. O que ele sugere, que haja dificuldade e burocracia? Interessante essa onda ideológica que adora suprimir as responsabilidades individuais e joga tudo no colo do coletivo, do distante. Nota-se também que é sempre algo abstrato, geralmente põe a culpa na sociedade, no "sistema", nas corporações, nos ricos opressores, etc. Enfim, os jargões se repetem. No decorrer do livro, o autor cita ainda vários problemas sociais e culturais gerados por N motivos (alguns pelas mídias sociais, que deixou tudo mais rápido e efêmero e os mais jovens estão ficando cada vez mais impacientes etc) e, de novo, culpa o capitalismo, como representante e gerador de todos os males. Pra finalizar a cisma anticapitalista, ainda usa Karl Marx como referência positiva ao longo do texto...