Os assassinatos na rua Morgue

Os assassinatos na rua Morgue Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe




Resenhas - Assassinatos na Rua Morgue


237 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Izamara Ferreira 28/12/2023

A edição da Antofágica enriquece demais o livro.
Os Assassinatos na Rua Morgue" é uma das histórias mais famosas do autor norte-americano Edgar Allan Poe. Publicada pela primeira vez em 1841, ela é frequentemente considerada a primeira história de detetive moderna, estabelecendo as bases para o gênero que seria posteriormente popularizado por escritores como Arthur Conan Doyle.
comentários(0)comente



joaoderstand 11/12/2022

Um livrinho revolucionário! Nunca imaginaria que esses romances policiais que tanto amo nasceram em Edgar Allan Põe! (e mais surpreendentemente ainda: não na Inglaterra!)
Todos os elementos clássicos de Sherlock Holmes e Agatha Christie já estavam postos aqui, sem exceção!

Acontece que, se a essência do gênero não foi revolucionada, a posterioridace definitivamente fez muito bem à forma kkk
Porque eu vou falar pra vcs: não são muito divertidos os contos não viu, são bem chatinhos de ler na verdade kkkk
E não chatos de difíceis, mas chatos de maçantes mesmo, entediantes! O segundo conto o pior deles (ainda que tivesse de quase tudo para não ser!)

Não tem a mesma aventura e entretimento das obras discipulares, mas a genialidade já está toda aqui. Novamente: revolucionário!
comentários(0)comente



Paulo Henrique 13/10/2021

Um observador que se torna investigador
Meu primeiro contato com Poe e com histórias de investigação. Eu particularmente não curti tanto, mas entendo ser uma obra que abre uma avenida para esse gênero que hoje tem vários outros escritores famosos.
Luciana 13/10/2021minha estante
Oi, Paulo. Também foi o meu primeiro Põe e também não gostei.




dionisocastro 22/07/2022

Eu realmente queria ter gostado de Edgar Allan Poe. Considerado um dos precursores da literatura policial moderna e um dos maiores escritores de terror, imaginei que poderia me atrair bastante pelas suas histórias. Principalmente tendo em vista que ele foi inspiração de vários autores que eu curto.

Infelizmente as histórias não me atraíram. O primeiro conto achei desnecessariamente extenso e demasiadamente determinista, foi o que mais demorei para ler. O segundo foi divertido, porém nada que me atraiu muito. O melhor deles com certeza foi o terceiro, bem inventivo e o único que me trouxe reflexões.

Logo em seguida, a quarta foi uma das que mais me atraiu, bizarrice em uma boa medida. A quinta também não achei grande coisa e nem a última, que dá nome ao livro. Não posso negar sua inventividade, mas não me ofereceu muito mais que isso.

Impressionante como tive dificuldade de finalizar um livro tão pequeno, mas foi o que ocorreu. Por isso, farei justiça comigo msm e darei a menor nota até agora para esse livro. Espero gostar mais de outras histórias de Poe.
comentários(0)comente



Rayza.Figueiredo 14/08/2022

Ruim
sem pegada sinistra por aqui;
os contos são de investigação criminal, com detalhes técnicos e muito raciocínio lógico; a forma como Poe conduz o ?mistério? não me prendeu; não instigou minha curiosidade, tão pouco meu interesse.
o primeiro conto foi completamente fora da realidade, e não do jeito sobrenatural, que costuma ser a marca do Poe;
o segundo conto é TÃO enrolado e confuso, que não prestei atenção e ao acabar não fazia ideia do que caralh0s aconteceu; voltei pra entender? não mesmo!
o terceiro conto, foi o pior de todos em termos ?interessante?, mas teve uma mensagenzinha sobre subestimar a inteligência de quem não está no mesmo nível, que acabou sendo valido.
enfim, um livro tão pequeno que de tão desinteressante e arrastado, pareceu ter mil páginas ?
comentários(0)comente



Gutemberg.Monteiro 03/08/2021

A fonte da qual bebeu Conan Doyle
Os contos de Poe são a "origem" da literatura policial. É clara a influência deles sobre o mais famoso detetive da literatura, passagens que são idênticas a Holmes!
Então, se gostas de Holmes, com certeza Dupin não irá te decepcionar!
comentários(0)comente



danielly. 08/05/2022

edição belíssima com um conteúdo horrível.
foi o meu primeiro contato com os contos do Edgar Allan Poe e eu não poderia estar mais frustrada e totalmente decepcionada.

a seleção de contos da edição da antofágica foi horrorosa. simples assim.

o autor é famoso por escrever contos de terror (inclusive pretendo lê-los para tirar a imagem negativa que tenho do Poe agora), mas, ao tentar entrar no gênero investigativo, ele falhou totalmente.

os mistérios ?ou plots? são instigantes, mas a maneira como ele desenvolveu cada um deles é broxante.

somos simplesmente apresentados a situação e logo em seguida a solução vem num passe de mágica através do Dupin ?nosso protagonista? sem qualquer tipo de desenvolvimento, sem envolver o leitor naquilo.

sem contar nos monólogos insuportáveis que o Dupin faz. o cara não para nem pra RESPIRAR, são páginas e páginas dele explicando como chegou à conclusão do crime/mistério, mas sem qualquer verossimilidade (principalmente aquele primeiro conto... um orangotango? sério isso?)

enfim, acredito que minha maior decepção mesmo foi ter gastado 40 reais nessa bomba.
Beatriz Santos 08/05/2022minha estante
No caso do orangotango eu criei uma teoria louca sobre quem poderia ser o assassinato, e na verdade foi um ORANGOTANGO!!! Nunca fiquei tão decepcionada.


danielly. 08/05/2022minha estante
FOI MTO SEM PÉ NEM CABEÇA SÉRIO


ron 21/05/2022minha estante
eu tô assim ?


danielly. 21/05/2022minha estante
é horrível amg ?


x1 no cartola 16/08/2022minha estante
Look, I was gonna go easy on you not to hurt your feelings
But I'm only going to get this one chance (six minutes-, six minutes-)
Something's wrong, I can feel it (six minutes, Slim Shady, you're on!)
Just a feeling I've got, like something's about to happen, but I don't know what
If that means what I think it means, we're in trouble, big trouble
And if he is as bananas as you say, I'm not taking any chances
You are just what the doc ordered
I'm beginnin' to feel like a Rap God, Rap God
All my people from the front to the back nod, back nod
Now, who thinks their arms are long enough to slap box, slap box?
They said I rap like a robot, so call me Rap-bot
But for me to rap like a computer, it must be in my genes
I got a laptop in my back pocket
My pen'll go off when I half-cock it
Got a fat knot from that rap profit
Made a livin' and a killin' off it
Ever since Bill Clinton was still in office
With Monica Lewinsky feelin' on his nutsack
I'm an MC still as honest
But as rude and as indecent as all hell
Syllables, skill-a-holic (kill 'em all with)
This flippity dippity-hippity hip-hop
You don't really wanna get into a pissin' match
With this rappity brat, packin' a MAC in the back of the Ac'
Backpack rap crap, yap-yap, yackety-yack
And at the exact same time, I attempt these lyrical acrobat stunts while I'm practicin' that
I'll still be able to break a motherfuckin' table
Over the back of a couple of faggots and crack it in half
Only realized it was ironic, I was signed to Aftermath after the fact
How could I not blow? All I do is drop F-bombs
Feel my wrath of attack
Rappers are havin' a rough time period, here's a maxi pad
It's actually disastrously bad for the wack
While I'm masterfully constructing this masterpièce
'Cause I'm beginnin' to feel like a Rap God, Rap God
All my people from the front to the back nod, back nod
Now, who thinks their arms are long enough to slap box, slap box?
Let me show you maintainin' this shit ain't that hard, that hard
Everybody want the key and the secret to rap immortality like ? have got
Well, to be truthful the blueprint's
Simply rage and youthful exuberance
Everybody loves to root for a nuisance
Hit the Earth like an asteroid
Did nothing but shoot for the Moon since (pew!)
MCs get taken to school with this music
'Cause I use it as a vehicle to "Bus the rhyme"
Now I lead a new school full of students
Me? I'm a product of Rakim
Lakim Shabazz, 2Pac, N.W.A, Cube, hey Doc, Ren
Yella, Eazy, thank you, they got Slim
Inspired enough to one day grow up, blow up and be in a position
To meet Run-D.M.C., induct them
Into the motherfuckin' Rock and Roll Hall of Fame
Even though I'll walk in the church and burst in a ball of flames
Only Hall of Fame I'll be inducted in is the alcohol of fame
On the wall of shame
You fags think it's all a game, 'til I walk a flock of flames
Off a plank and, tell me what in the fuck are you thinkin'?
Little gay-lookin' boy
So gay, I can barely say it with a straight face, lookin' boy (ha-ha!)
You're witnessin' a mass-occur
Like you're watching a church gathering take place, lookin' boy
"Oy vey, that boy's gay!" That's all they say, lookin' boy
You get a thumbs up, pat on the back
And a "Way to go" from your label every day, lookin' boy
Hey, lookin' boy! What you say, lookin' boy?
I get a "Hell, yeah" from Dre, lookin' boy
I'ma work for everything I have, never asked nobody for shit
Get outta my face, lookin' boy!
Basically, boy, you're never gonna be capable
Of keepin' up with the same pace, lookin' boy, 'cause-
I'm beginnin' to feel like a Rap God, Rap God
All my people from the front to the back nod, back nod
The way I'm racin' around the track, call me NASCAR, NASCAR
Dale Earnhardt of the trailer park, the White Trash God
Kneel before General Zod
This planet's Krypton-, no, Asgard, Asgard
So you'll be Thor and I'll be Odin
You rodent, I'm omnipotent
Let off, then I'm reloadin'
Immediately with these bombs I'm totin'
And I should not be woken
I'm the walkin' dead, but I'm just a talkin' head, a zombie floatin'
But I got your mom deep-throatin'
I'm out my Ramen Noodle
We have nothin' in common, poodle
I'm a Doberman, pinch yourself in the arm and pay homage, pupil
It's me, my honesty's brutal
But it's honestly futile if I don't utilize what I do though
For good at least once in a while
So I wanna make sure somewhere in this chicken scratch I scribble and doodle enough rhymes
To maybe try to help get some people through tough times
But I gotta keep a few punchlines
Just in case 'cause even you unsigned
Rappers are hungry lookin' at me like it's lunchtime
I know there was a time where once I
Was king of the underground
But I still rap like I'm on my Pharoahe Monch grind
So I crunch rhymes, but sometimes when you combine
Appeal with the skin color of mine
You get too big and here they come tryin'
To censor you like that one line
I said on "I'm Back" from The Mathers LP 1 when I
Tried to say I'll take seven kids from Columbine
Put 'em all in a line, add an AK-47, a revolver and a .9
See if I get away with it now that I ain't as big as I was, but I'm
Morphin' into an immortal, comin' through the portal
You're stuck in a time warp from 2004 though
And I don't know what the fuck that you rhyme for
You're pointless as Rapunzel with fuckin' cornrows
You write normal? Fuck being normal!
And I just bought a new raygun from the future
Just to come and shoot ya, like when Fabolous made Ray J mad
'Cause Fab said he looked like a fag at Mayweather's pad
Singin' to a man while he played piano
Man, oh man, that was a 24-7 special on the cable channel
So Ray J went straight to the radio station
The very next day, "Hey Fab, I'ma kill you!"
Lyrics comin' at you at supersonic speed (J.J. Fad)
Uh, summa-lumma, dooma-lumma, you assumin' I'm a human
What I gotta do to get it through to you I'm superhuman?
Innovative and I'm made of rubber so that anything
You say is ricochetin' off of me, and it'll glue to you and
I'm devastating, more than ever demonstrating
How to give a motherfuckin' audience a feeling like it's levitating
Never fading, and I know the haters are forever waiting
For the day that they can say I fell off, they'll be celebrating
'Cause I know the way to get 'em motivated
I make elevating music, you make elevator music
"Oh, he's too mainstream"
Well, that's what they do when they get jealous, they confuse it
"It's not hip-hop, it's pop, " 'cause I found a hella way to fuse it
With rock, shock rap with Doc
Throw on "Lose Yourself" and make 'em lose it
I don't know how to make songs like that
I don't know what words to use
Let me know when it occurs to you
While I'm rippin' any one of these verses that versus you
It's curtains, I'm inadvertently hurtin' you
How many verses I gotta murder to
Prove that if you were half as nice, your songs you could sacrifice virgins too?
Ugh, school flunky, pill junkie
But look at the accolades these skills brung me
Full of myself, but still hungry
I bully myself 'cause I make me do what I put my mind to
And I'm a million leagues above you
Ill when I speak in tongues, but it's still tongue-in-cheek, fuck you
I'm drunk, so, Satan, take the fucking wheel
I'ma sleep in the front seat
Bumpin' Heavy D and the Boyz, still "Chunky but Funky"
But in my head, there's something I can feel tugging and struggling
Angels fight with devils and here's what they want from me
They're askin' me to eliminate some of the women hate
But if you take into consideration the bitter hatred
I have, then you may be a little patient
And more sympathetic to the situation
And understand the discrimination
But fuck it, life's handin' you lemons? Make lemonade then!
But if I can't batter the women
How the fuck am I supposed to bake them a cake then?
Don't mistake him for Satan; it's a fatal mistake
If you think I need to be overseas and take a vacation
To trip a broad, and make her fall on her face and
Don't be a retard, be a king? Think not
Why be a king when you can be a god?




Bruna 28/07/2021

Os Assassinatos na Rua Morgue
É incrível o quanto a escrita do Poe consegue pegar minha atenção. Eu leria qualquer coisa escrita por esse homem, sinceramente.
O primeiro conto é o melhor. Não gostei tanto assim do segundo, embora tenha ficado muito focada na história de toda forma. O terceiro eu gostei.
Só achei o Dupin muito cheio de si, dono da verdade, mas nada que incomodasse.
comentários(0)comente



Jamerson.Alves 07/11/2022

Elementar, caro Wat... Oops
Para mim é um pouco contraintuitivo pensar que Sir Conan Doyle nasceu 10 após Poe falecer. Imaginara Sherlock Holmes sendo o pioneiro nesse estilo de literatura com investigações policiais, no entano, esse pódio é por direito de Auguste Dupin. Essa narrativa ilustra bem o imaginário do gênero com crimes inexplicavéis, polícia ignorande que só segue pistas equivocadas e um investigador esdrúxulo com seu companheiro intrigado. Nota-se também, como na maioria das obras de Poe, a presença, ou melhor, a sensação do sobrenatural. Poe utiliza muito bem esse artifício para explicitar o ordinário. O próprio Dupin, racionalista ao extremo, nega qualquer hipótese de eventos expoentes à realidade, no entanto, os crimes relatados são grandes anomalias. Tal é um bom livro do gênero.

"... aproveitarei, por tanto, a ocasião para afirmar que os poderes mais elevados do intelecto reflexivo são empregados com mais decisão e aproveitamento pelo singelo jogo de damas do que por toda a frivolidade elaborada do xadrez."

"A maioria das pessoas julga profundos apenas aqueles que sugerem contradições pungentes com o senso comum."
comentários(0)comente



Lua 10/10/2022

Confesso que esperava mais...
Nunca li nada de Poe antes e com muito entusiasmo comprei esse livro que se dizia ser a inauguração do gênero policial (um dos meus favoritos). Foi interessante ver de onde os autores mais famosos do ramo partiram, perceber as bases do gênero... Mas num geral não gostei. Achei analítico ao extremo, que chega a cansar. Não me pareceram explicações interessantes, por diversas vezes eu me perdia nos longos raciocínios do protagonista.
Quero ver se gostarei mais do poeta Poe e de sua consagração no terror.
comentários(0)comente



Isabella Cristina 04/07/2023

Conhecendo mais do Autor
Quando eu comecei a adquirir o habito da leitura, o gênero de Romance Policial foi o primeiro que eu estipulei como meu favorito, li vários livros do Harlan Coben, alguns da Tess Geritsen e outros exemplares do gênero, até chegar a Sherlock Holmes, que eu me apaixonei, e mesmo já tendo mais de 140 livros, o personagem é um dos meus favoritos.

Eu não conhecia muito do Poe, somente que ele era um autor de terror/horror, e fiquei muito surpresa ao descobrir que ele é considerado o criador do gênero de romance policial, e ao começar a ler os contos com seu detetive Dupin eu só conseguia pensar – SHERLOCK é você?, tive a mesma sensação de quando li O médico e o Monstro e percebi como várias das obras que eu conhecia – tanto na literatura, como no cinema – tinham tirado inspiração daquele clássico, e no caso do personagem do Poe o sentimento foi o mesmo, de fato, depois de ler esses 3 contos com o personagem, percebi as “regras” do gênero nas histórias do Sherlock e do Poirot que eu também gosto bastante.

A história tem uma linguagem bem erudita, o personagem tem muitos conhecimentos de várias áreas do saber e conforme vai desvendando os mistérios faz várias referências a diversos temas e assuntos diversos, além disso o personagem trás aquela característica de ser um Detetive excêntrico, frio e muito prático ao lidar com os casos trágicos que está investigando.

Eu gostei muito de ler os 3 contos, além disso os textos extras que temos nessa edição da Antofágica são maravilhosos, eu não costumo ler esses conteúdos extras nos livros, mas os dessa edição eu tive muita vontade, e estão incríveis, não vou falar muito sobre os contos em si, pois eles não são muito longos e acho que o legal é descobrir e ver como o Dupin desvenda os mistérios por si próprio, só digo que recomendo muito a leitura e pretendo adquirir outras obras do autor.
comentários(0)comente



Rafael 07/03/2022

Obrigado, Poe!
Quando criança, lembro-me de passar horas jogando, com meus primos, "Detetive", um jogo de tabuleiro vendido à epoca pela Estrela. Seria o Coronel Mostarda quem matou a vítima com um castiçal, na sala de estar? Era uma hipótese, dentre várias presentes na nossa diversão.

O mistério e os elementos macabros que garantiram nosso total envolvimento ao caso criminal se deviam, em grande parte, a Edgar Allan Poe, escritor estadunidense considerado por muitas pessoas o "pai" do gênero detetivesco ou da narrativa policial, não pelo pioneirismo, mas pela popularização do segmento, exercendo grande influência em criações posteriores (Sherlock Holmes, Arsène Lupin etc.).

Nos contos "Os assassinatos na rua Morgue" (1841), "O mistério de Marie Rogêt" (1842) e "A carta roubada" (1844), acompanhamos o Monsieur C. Auguste Dupin, jovem erudito que, devido a uma série de adversidades, fora reduzido a estado de pobreza (foto 04), cooperar ativamente para a elucidação de casos intrigantes.

Dupin tem uma "habilidade analítica peculiar" (p. 27)! Tal como um jogador de xadrez, sabe que "em nove de dez casos, é o jogador mais concentrado, não o mais arguto, que sai vitorioso" (p. 20).

Atento aos truques da mente (fotos 05-06) e avesso às generalizações ou abstrações que desprezam os detalhes (fotos 07-08), ele nos ensina que "uma parte vasta da verdade, talvez a maior, emerge daquilo que aparenta ser irrelevante" (p. 141).

No processo investigativo, outro erro a justificar muitas vezes o fracasso policial consiste na desconsideração da forma como pensa o criminoso. A partir da história de um menino, de cerca de 8 anos, cujo êxito em adivinhar o resultado do ?par ou ímpar? atraía admiração universal (foto 09), Dupin discorre sobre identificação e a importância de se mensurar o intelecto do suspeito (foto 10).

Em todos os casos, como quem deposita esperança na ciência moderna para "prever os imprevistos" (p. 141), de alguma maneira ocorre, ao fim, a "restauração da ordem".
comentários(0)comente



Tainá.J 18/11/2022

Excelente!! 5/5?
Tinha certa resistência em ler Allan Poe, e adorei o estilo!

Textos inteligentes e sarcásticos, ironizando a sociedade e a moral, que rendem boas risadas, apesar da crueldade das histórias.

O último conto demorei um pouco mais pra ler, por ser muito detalhado, mas vale super a pena, por ser praticamente uma das primeiras histórias detetivescas, inspirando todos os personagens que vieram depois, como Sherlock, Poirot e Lupin!
Inclusive, achei bem descarada a cópia, já que aqui o personagem se chama Dupin... Enfim.

O final, contando a vida do autor, tb fechou com chave de ouro!

Quero ler mais livros dele!
Silvia 18/11/2022minha estante
Vale mesmo a pena? Estou receosa a ler um dos livros dele


Tainá.J 18/11/2022minha estante
Eu adorei! Mas depende do seu estilo... Alguns contos são BEM pesados! Mas a qualidade da escrita e o sarcasmo, me ganharam??




(Sant) 04/07/2022

Primeiras impressões.
Os
assassinatos
Na rua morgue.

    1.   OS ASSASSINATOS  NA RUA MORGUE.
    2.   O MISTÉRIO DE MARIE RÔGUETE:
    3.   A CARATA ROUBADA:

  O primeiro conto " Os assassinatos da rua morgue", foi bem legal e misterioso, com um final bem inusitado. Quando é que eu iria imaginar que o assassino era um rorangutango fulvo? Nunca! Por este fator, minha nota para este surpreendente desfecho, é de quatro estrelas e meia.

  O segundo conto " O mistério de Marie Rôguete", em minha opinião foi bastante complexo. É um tipo de escrita que exige um pouco mais da atenção do leitor. Admito que achei um pouco enfadonho ( chato ), sendo mais transparente. Eram muitas suposições, deduções e opiniões, e sem um pingo de ação, que deixavam a leitura arrastada ao meu ver.
No final o autor entrega o desfecho a imaginação do leitor, o que achei um ponto positivo. Afinal a "estória é dele " e ele a floreira como quiser. Minha nota final é quatro estrelas.

  Terminei o terceiro conto. Não era o que eu imaginava. Foi parecido com o segundo conto, "O mistério de Marie Rôguete". Pouca ação é muita falação. Enfim, acredito ter valido a apena a leitura e espero poder conhecer mais obras do autor. Nota, três estrelas e meia.

OBS: Não levo essas notas como certeza absoluta, elas podem variar ao longo de muitas releituras. São apenas minhas primeiras impressões, meu primeiro contato com as obras do autor.
comentários(0)comente



237 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR