Resenhas - O fazedor de velhos 5.0

Cleo8300 05/04/2024

Verdadeiro valor das coisas
A amizade e o autoconhecimento são o tema central da obra, contudo a literatura é o pano de fundo importantíssimo, com muitas citações e simplificações de livros clássicos, que entretém o leitor, e aguçam a curiosidade para conhecer obras que marcaram o personagem Pedro, como I-Juca Pirama de Eça de Queiroz ou Rei Lear de Willian Shakespeare.

Como um bom Fazedor de Velhos não poderia faltar os bons conselhos que só a vida e sabedoria da idade podem dar, entrelaçada em uma história de vida bem dia a dia, com gente nossa, mais que brasileira.

?Se eu pudesse dar um conselho a vocês, eu diria: não queiram nunca ser eternamente jovens; gostar de viver é gostar de sentir, e gostar de sentir é, necessariamente, gostar de envelhecer.?

O Fazedor de Velhos é uma leitura rápida, um livro pequeno, com letras grandes e diagramação confortável para a leitura.

Jennifer.Ernesto 14/10/2023

Final inesperado
Rodrigo Lacerda traz a essência do ciclo da vida e das imprevisibilidade nesse mais um capítulo da vida de Pedro. Uma leitura gostosa, e proveitosa. O livro me faz pensar sobre os caminhos que trilhamos na vida, a construção das relações e o processo de maturidade. Maravilhoso!!!

Janicie 09/09/2022

Apena oq eu acho sobre..
Enfim, um livro onde vc não cansa de ler; tem mtas descobertas e uma atrás da outra, envolve drama, comédia romance etc..
Não faz vc chorar (em determinadas partes) vc se envolve de uma maneira sem explicações.
Um livro bastante envolvente e interessante de se ler.
Em outras palavras "perfeito!".

Marcelo.Castro 26/12/2021

Um agradável retorno
Achei extremamente satisfatória a leitura de "O fazedor de velhos" e essa obra é um agradável retorno ao cenário que encerra a obra original. A cronologia avançada no tempo nos mostra o futuro daqueles personagens que deixamos no volume anterior, suas alegrias e tristezas. Não traz resolução a todos os problemas do protagonista, mas traz realidade e humanidade nas histórias que conta, com um toque de esperança no porvir, mantendo a satisfação no final da leitura.

Biblioteca Álvaro Guerra 26/11/2021

Pedro, o protagonista de Fazedor de Velhos, está de volta. Agora prestes a completar cinquenta anos, ele tem de enfrentar seus fantasmas e suas obsessões em u novo e doloroso processo de autodescoberta e transformação. Um romance essencial e cativante para leitores de todas as idades.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535931105

Ju Valiengo - @literandoo 04/04/2021

"Viver é uma eterna oscilação entre fases de tentar controlar a vida e fases de rasgar a fantasia de controle".
O livro é continuação de "o fazedor de velhos", que eu recomendo ler antes!
Não teve como acabar esse livro e não vir aqui escrever sobre, novamente, o autor nos presenteia com uma baita história.
O protagonista, Pedro, que está prestes a fazer 5.0 anos, segue nos ensinando muito sobre a vida.
Pedro nos mostra que a vida é feita de fases, e cada fase, tem algo a nos ensinar, mesmo que não seja aquilo que gostaríamos, além de uma escrita incrível, o autor é muito sensível ao nos aproximar dos personagens.
Acompanhar a evolução e as fases do personagem, é muito enriquecedor, e me trouxe várias mensagens e reflexões, afinal pensar é sempre muito bom.
O livro me divertiu e me emocionou demais, fazia tempo que não chorava fazendo alguma leitura, e foi muito bom, o único defeito é que ele acaba.
Preciso urgente de uma história sobre a velhice do Pedro, recomendo que todos leiam, merecia mais fama.
Obs: são apenas breves comentários sobre o término do livro.

Amanda 02/04/2021

Gostar de viver é aprender a gostar do tempo passando.
Estou escrevendo logo após terminar de ler, então pode ser que mude algo depois ou adicione pontos importantes que a minha mente com sentimentos à flor da pele não quer pontuar agora.
Seguindo o que Pedro argumenta enquanto ferozmente defende seu livro candidato em uma discussão quase já previamente decidida, também acredito que um bom livro é aquele que consegue nos fazer sentir. Matéria viva, coração na boca, lágrimas em silêncio.
?Fazedor de Velhos? é meu livro favorito, o que provavelmente explica a felicidade que tive quando descobri que havia uma sequência. Identifiquei-me com o Pedro do início da juventude e, por mais que tenha divergências profundas de alguns posicionamentos do Pedro de 50 anos, ele continua sendo o personagem que mais fala perto do meu coração.
Há trechos inegavelmente escritos por um homem da idade do autor - e eu, uma mulher de 20 anos e mais apegada ao tal movimento de esquerda que nosso protagonista centrista, teria muito a conversar com ele sobre a suposta filosofia pacifista, expressões e termos equivocados que ele solta de vez em quando (motivo pelo qual tirei uma estrela).
Pedro continua o mesmo. Na essência. Passou por muito e continuará a passar, porém aprende mais e mais a ?ser velho?, prosseguindo a caracterizar a mensagem central do primeiro livro.
Chorei muito, muito... Quis resoluções felizes. Recebi resoluções realistas. E de alguma maneira, deixaram a história muito mais bonita (mas se quiser lançar uma versão onde tudo dá certo, comprarei do mesmo jeito. Falo sério). A família que Pedro e Mayumi construíram é linda. Em cada fala dos filhos, vejo a essência da historia. Crescemos junto deles ao longo da obra.
Constantemente me peguei pensando o quanto que me identifico com Pedro. Parece que uma parte central minha é descrita em certas passagens (não necessariamente para o bem) e faz com que esse livro signifique ainda mais para mim. Planejo relê-lo quando tiver 5.0. E se Rodrigo Lacerda quiser publicar mais, aceito a estratégia até se for para ganhar mais dinheiro... Sim... Rendida (pela Mayumi. Mayumi, eu te amo, volta pra mim!).

Aline 30/06/2020

O amadurecimento é para sempre
Este livro é a continuação do livro ?O Fazedor de Velhos?, um romance de formação voltado para o público jovem, lançado há 10 anos. Nele encontramos novamente o protagonista e narrador Pedro, que agora não é mais um jovem de 20 e poucos anos, mas um homem adulto prestes a completar 50 anos de vida.
Pedro se casou com Mayumi, se tornou escritor, teve 3 filhos, desistiu da carreira de escritor e perdeu um dos filhos e tbm a amada esposa (como? tem que que ler o livro pra saber).
Este Pedro cinquentão é um homem medíocre, que cometeu muitos erros no passado, tanto na vida profissional quanto pessoal, e agora tenta recuperar o tempo perdido, as chances deixadas pra trás, dando início a um segundo processo de amadurecimento e mostrando que nunca é tarde demais para descobrirmos quem somos e nos reinventarmos.
Além disso, por trás dos conflitos principais, há um cenário de fundo que retrata a insatisfação política da população brasileira, sobretudo dos jovens, remetendo aos protestos que aconteceram em Junho de 2013. Fica aqui minha única crítica ao livro: no primeiro volume, temos a impressão de que Pedro nasceu por volta de 1990, ou seja, ele faria 50 anos por volta de 2040 - então temos uma certa incoerência temporal aí.
Embora seja uma continuação, o próprio autor diz que ?O Fazedor de Velhos 5.0? é autônomo e pode ser lido por quem não leu o primeiro volume, o que é verdade, mas acredito que ler o primeiro livro trará alguns detalhes interessantes pra leitura do segundo - e isso é o que eu recomendo fazer.

Juliana Ribeiro 29/03/2020

Reencontro
?O leitor, quanto abre um livro, deve procurar alguém que o ajude a viver aquele momento de sua vida, de seu dia, entendendo e enfrentando junto com ele as questões da condição humana, alguém com quem converse de igual para igual, um semelhante que se debate como ele, e não um marco da história da arte.?

Por uma feliz coincidência, havia lido ?O fazedor de velhos? no início do ano. Fiquei surpresa ao ver, alguns meses depois, a indicação de leitura do 5.0 no meu Kindle. Fiquei alegre por não ter tido que esperar tantos anos para ler a continuação da primeira obra.

Nesse livro nos deparamos com um Pedro prestes a completar 50 anos. O protagonista está em outra fase de sua vida, com outros dilemas e conflitos.

No entanto permanece a beleza da narrativa, permeada por maravilhosas referências literárias.

Confesso que no início cheguei a sentir raiva de Pedro, perante sua postura com Mayumi no leito de morte. Porém meu carinho pelo protagonista foi aumentando no decorrer da narrativa, ao ver como ele vai evoluindo. Cheguei a chorar nos momentos finais, ao ver sua sensibilidade ao drama de Estela.

?Eu e Mayumi tivemos a vocação da felicidade a dois, intuímos qual era o truque; era simples, no fundo, embora tanta gente não visse, não veja.?